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LOBO SOLITÁRIO #8

1 dezembro 2006


Título: LOBO SOLITÁRIO #8 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Kazuo Koike (roteiro) e Goseki Kojima (arte).

Preço: R$ 12,90

Número de páginas: 304

Data de lançamento: Agosto de 2005

Sinopse: O oitavo volume do mangá traz seis histórias:

A Mensagem - Mestre Hotta, o hanshu de Shimous, será destituído do cargo por razões políticas, e a Yagyu planeja matá-lo logo depois.

A Vida das Garças de Inverno - Itto Ogami testemunha um assassinato que serviu para vingar a morte de um marido. Convidado a depôr, põe em xeque os objetivos e o sentimentos de uma ambiciosa esposa.

As Correntes de Kurakuwa - Os Yagyu chamam seus espiões, os Kurakuwa, para matar o Lobo Solitário.

A Estrada Sem Margem - Direto do passado do Lobo Solitário, a batalha que deu a Itto Ogami o cargo de executor do governo.

Fios de Lágrima - A mulher de um homem assassinado por Itto Ogami busca vingança em um duelo com o samurai.

A Tragédia de Beku - Um bandido tenta enganar Itto Ogami para levá-lo para uma armadilha.

Positivo/Negativo: Lobo Solitário continua sendo um dos melhores títulos mensais publicados no Brasil. Também é um dos melhores mangás de que se tem notícia - principalmente porque transcende as barreiras do gênero. Há algo de universal em suas páginas. Por vezes, as reflexões de Itto Ogami lembram um Ken Parker. As batalhas evocam as grandes cenas de luta dos super-heróis - e isso sem contar Frank Miller, que declaradamente se influenciou muito pela obra de Koike e Kojima.

Apesar disso, nem sempre dá para manter no topo a qualidade das histórias. Há algumas melhores que outras, o que é natural num volume que tem em torno de 300 páginas por mês. Não que em Lobo Solitário haja espaço para aventuras ruins. Pelo contrário: elas são boas, mas não brilhantes.

Quatro histórias - as duas primeiras e as duas últimas - são assim. Aventuras simples, com uma arte competente, um bom nível dramático, mas nada de estarrecedor. Ficam na média - e a média dessa obra-prima, convém lembrar, é altíssima.

As Correntes de Kurakuwa estão em outra categoria. É uma daquelas histórias que dá a Lobo Solitário o título de obra-prima dos mangás. Tem uma abordagem diferente e uma arte linda. A batalha realmente parece coreografada, no melhor sentido do termo. Ela é organizada visualmente, e o leitor quase consegue ver os personagens se mexendo.

A Estrada Sem Margem fala do passado de Itto Ogami e de um momento importante para se entender o porquê da inimizade com os Yagyu. São essas aventuras que mostram a motivação do personagem, tornando-o um grande clássico.

Por fim, este volume tem um pequeno problema: por ter leitura em sentido oriental, os primeiros quadros das páginas 78 e 79 ficaram confusos. Não fica claro de imediato onde começa a seqüência. E também ali faltou um "i" na palavra samurai.

 

Classificação:

4,0

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