LOBO SOLITÁRIO # 9
Título: LOBO SOLITÁRIO # 9 (Panini
Comics) - Série mensal
Autores: Kazuo Koike (roteiro) e Goseki Kojima (desenho)
Preço: R$ 12,90
Número de páginas: 288
Data de lançamento: Setembro de 2005
Sinopse: O novo volume do mangá reúne cinco histórias:
A Balsa da Eternidade - Uma balseira que se prostitui dedica a vida a um homem que sonha em construir uma ponte que ajudará sua região.
À Procura de uma Resposta - Um grupo de mercenários sem escrúpulos chamado Watari-Kashis estupra mulheres, pois acredita na impunidade. Mas uma de suas investidas sai pela culatra.
Ecos do Assassino - Um médico se aproxima de Itto Ogami e Daigoro.
Os Vermes Nus - Os abusados hadaka-mushis levam pessoas nos ombros e em esteiras de um lado a outro do rio. E o Lobo Solitário decide viver como um deles para conseguir roubar a gojô-bako e desafiar a Yagyu.
O Ataque Yagyu - Prelúdio - A Yagyu responde ao desafio do Lobo Solitário rompendo o pacto.
Positivo/Negativo: A maioria das histórias do Lobo Solitário depende de uma reviravolta. Basta perceber pelas sinopses: muitas vezes, o personagem-título do mangá nem aparece. E, se aparecer, revela-se o final da trama, o que é bom evitar em reviews, mesmo com alerta de spoiler.
Neste volume em especial, as reviravoltas são fundamentais. Todas as aventuras começam de um modo em que o personagem é quase dispensável. Nas duas primeiras, aliás, ele só aparece para conduzir ao desfecho. Na terceira, quem faz a reviravolta é o suposto médico. Na seguinte, já é esperado que o Lobo Solitário não fique vivendo como um hadaka-mushi para sempre.
Mas o melhor só vai aparecer na última, quando a Yagyu decreta que o acordo com Itto Ogami foi rompido. E essa é a grande reviravolta da saga, que até então tinha como base a manutenção de um pacto de não-agressão entre os bandidos e o ex-executor do governo.
Nesta edição, há duas seqüências bem bacanas. A primeira é a de Daigoro aprendendo a contar (páginas 130 a 137). A outra é a apresentação dos hadaka-mushis, personagens sacanas, maldosos, que abusam de seus fregueses, mas ao mesmo tempo têm um lado profundamente humano.
Outro ponto a se destacar são as introduções, cada vez melhores e pertinentes. Em poucos parágrafos, os textos revelam detalhes da edição e dos bastidores da produção do mangá.
Desta vez, há o trecho de uma entrevista com Kazuo Koike, em que o roteirista conta que várias das palavras que ele próprio criou para o mangá viraram termos correntes no Japão.
Classificação: