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LOVE HINA # 19

1 dezembro 2001

Love Hina #19
Título: LOVE HINA # 19 (JBC) - Revista quinzenal

Autores: Ken Akamatsu (roteiro e arte).

Preço: R$ 3,90

Número de Páginas: 90

Data de lançamento: Fevereiro de 2003

Sinopse: Naru e Keitarô trocaram seu primeiro beijo no fim do volume anterior. Agora, estão sozinhos na pensão Hinata e, entre desejo e constrangimento, hesitam em dar os próximos passos.

De repente, Mutsumi aparece na pensão e convida o casal para visitar Okinawa, uma praia japonesa. Entre biquínis, respirações boca-a-boca e uma palestra desastrosa, Naru e Keitarô se aproximam.

No entanto, Mutsumi toma uma atitude e beija Keitarô na frente de Naru.

Depois de uma queda, Mutsumi fica com amnésia. Na volta, especula-se se ela não é a garotinha que prometeu encontrar Keitarô na Toudai, que é o mote de toda a série.

Positivo/Negativo: Love Hina é uma série shojo que trata da adolescência, período da vida cheio de contradições em que tudo parece importante e intenso.

Uma das virtudes de Ken Akamatsu é conseguir capturar esse clima e transpô-lo para os quadrinhos. E aí está um fator fundamental para a série conseguir ter tanto carisma. Quem não se identifica por ser adolescente acaba pego pela nostalgia.

Nesta edição, enquanto algumas tensões se resolvem, outras estão mal começando. Depois de 18 números em que Naru se aproxima de Keitarô, os dois se beijam e vivem momentos de namorados. Mas os dias tranqüilos são ameaçados por Mutsumi. É uma reviravolta e tanto, que também serve como um bom ponto de entrada para novos leitores experimentarem o mangá.

Além disso, o volume tem bons momentos, como o primeiro quadrinho da página 28, que consegue ser incrivelmente sintético.

Apesar de muita gente torcer o nariz para essas séries água-com-açúcar (e são, não dá para negar), Love Hina é o shojo que mais merece uma chance ultimamente. É envolvente e encantador.

Se o título não vai mudar a vida de ninguém, pelo menos o leitor terá um alívio quinzenal no mundo de super-heróis. E não é só por causa da violência! Em vez de ver heroínas com seios e traseiros avantajados que, apesar do visual supersexualizado, são assexuadas, vai encontrar jovens normais que beijam na boca, se apaixonam e se preocupam com temas como a perda da virgindade.

Classificação: - Eduardo Nasi

 

Classificação:

4,0

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