Confins do Universo 216 - Editoras brasileiras # 6: Que Figura!
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LOVE HINA # 21

1 dezembro 2008


Autor: Ken Akamatsu (desenhos e roteiro).

Preço: R$ 3,90

Número de páginas: 88

Data de lançamento: Março de 2003

Sinopse: Keitarô passará seis meses trabalhando com o professor
nos Estados Unidos. Será que Naru conseguirá dizer para ele como se sente
antes da partida do vôo?

Positivo/Negativo: Nesta edição, uma das últimas de Love Hina,
depois de muita enrolação, a série caminha para um final.

Keitarô e Naru finalmente passam no vestibular, mas ele ainda não tinha
descoberto quem era a garotinha da promessa. Apesar disso, tudo caminhava
para um final feliz entre os dois.

Mas, como ninguém quer matar a galinha dos ovos de ouro, o autor inventou
uma viagem de seis meses aos Estados Unidos, para enrolar ainda mais a
trama.

Na verdade, Love Hina sempre foi assim, quando um beijo ou uma
declaração de amor estavam prestes a acontecer, algo atrapalhava o casal
protagonista.

Keitarô nunca foi um personagem muito profundo, apenas um paspalhão sortudo.
As personagens que o rodeavam tinham contornos um pouco mais fortes, mas
em sua maioria eram "monocromáticas", apresentando apenas uma característica
que a marcava.

Edição a edição, Keitarô foi desvelando-as, em busca da garotinha da promessa.
E à medida que as despia de seus traumas e aversões, o jovem também desnudava
as moças acidentalmente.

A cada duas ou três páginas rolava um upskirt ou uma bolinada acidental.
Os enquadramentos de Ken Akamatsu também favoreciam isso. Sempre que podia,
o autor desenhava as moças de baixo para cima, mostrando sua roupa de
baixo.

Em relação ao mangá, é interessante notar que, há quatro anos, uma revista
nesse formato, equivalente a meia edição original, custava R$ 3,90 - talvez
em virtude de tiragens maiores.

Hoje, também em decorrência da inflação, títulos da mesma JBC custam
em torno de R$ 5,90 a R$ 6,90. Os quadrinhos, mesmo os mangás, vêm se
elitizando, afastando as crianças e a população mais carente.

Outra triste constatação: são praticamente descartáveis as revistas desse
período. As páginas ficam amareladas e onduladas. A cola da lombada começa
a se soltar. Ainda bem que para títulos mais importantes, como Vagabond
e Dragon Ball os colecionadores têm as edições definitivas.

Classificação:

4,0

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