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LOVELESS – TERRA SEM LEI – A QUEDA DE BLACKWATER

1 dezembro 2011

LOVELESS - TERRA SEM LEI - A QUEDA DE BLACKWATER

Editora: Panini Comics - Edição Especial

A queda de Blackwater - Conclusão ( Loveless # 21) - Brian Azzarello (roteiro), Werther Dell' Edera (arte) e Lee Loughridge e Patricia Mulvihill (cores);

Rios profundos (Loveless # 22) - Brian Azzarello (roteiro), Danijel Zezelj (arte) e Lee Loughridge e Patricia Mulvihill (cores);

Trovoada (Loveless # 23) - Brian Azzarello (roteiro), Danijel Zezelj (arte) e Lee Loughridge e Patricia Mulvihill (cores);

Tempo cumprido (Loveless # 24) - Brian Azzarello (roteiro), Danijel Zezelj (arte) e Lee Loughridge e Patricia Mulvihill (cores).

Preço: R$ 16,90

Número de páginas: 144

Data de lançamento: Junho de 2011

 

Sinopse

A queda de Blackwater - Conclusão - Ruth Cutter dá os toques finais à sua vingança contra a cidade de Blackwater.

Rios profundos - Em 1927, dois prisioneiros acorrentados são obrigados a superar o ódio que um sente pelo outro para fugir.

Trovoada - Um homem conta a interessante história de uma equipe de corrida de cavalos.

Tempo cumprido - O sargento Foley é solto da prisão após cumprir mais de 30 anos de pena.

Positivo/Negativo

A conclusão de Loveless é brutal.

Vale destacar, antes de tudo, que esta é a primeira série da Vertigo que a Panini completa. Parabéns à editora pela publicação com preços acessíveis e pouco tempo de espera - em torno de um ano.

Que isso impulsione a conclusão de outras que estão com bom andamento, como Y - O último homem e 100 balas, dê um gás nas que saem a conta-gotas, como Transmetripolitan e conclua as que faltam um pouquinho, como Frequência global.

A edição traz uma descrição dos personagens principais que situa bem o leitor sobre o que aconteceu antes na história e reproduz todas as belas capas de Marcelo Frusin.

Quanto à conclusão da trama, ela ocorre na metade do encadernado, com a prenunciada queda da cidade Blackwater. Brian Azzarello nunca escondeu que esta série é sobre vingança e é isso que o leitor encontra no desfecho.

Mais que isso, Loveless é sobre ódio.

Todos os personagens agem movidos por esse sentimento, pois têm contas a acertar com alguém, o que transforma a cidade fictícia em um lugar horrendo.

Azzarello trabalha com diversas modulações de ódio na construção da trama: vingança, descontrole, falta de liberdade, preconceito, abuso de autoridade, ganância.

A série é tensa. Ao mesmo tempo em que a leitura flui pelo encadeamento dos eventos, ela trava dada a violência com que ocorrem. A crueldade está no ar que os personagens respiram.

Leitores mais sensíveis a cenas chocantes devem ter algum cuidado ao ler a série, mais violenta que 100 balas ou Escalpo (publicada na revista Vertigo).

Encerrada a vingança de Ruth Cutter, as outras três histórias da edição tratam de desdobramentos desse ódio, anos depois. E todas são fantásticas.

Em uma delas, encontra-se o cadáver de Wes Cutter; em outra, conhece-se o destino de Jasper Snipes, personagem da trama anterior; e a saída da prisão do sargento do exército Foley.

Essas tramas são um fecho brilhante para a série, pois mostram ao leitor que todo o acontecido em Blackwater não é o problema de uma cidade, mas um problema da criatura humana.

Classificação:

4,0

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