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LOVELESS – TERRA SEM LEI – O CAMINHO DA VINGANÇA

1 dezembro 2011

LOVELESS - TERRA SEM LEI - O CAMINHO DA VINGANÇA

Editora: Panini Comics - Edição especial

Outro dia (Loveless # 13) - Brian Azzarello (roteiro), Danijel Zezelj (arte) e Lee Loughridge e Patricia Mulvihill (cores);

Sementes da manhã (Loveless # 14) - Brian Azzarello (roteiro), Danijel Zezelj (arte) e Lee Loughridge e Patricia Mulvihill (cores);

Preto e azul (Loveless # 15) - Brian Azzarello (roteiro), Danijel Zezelj (arte) e Lee Loughridge e Patricia Mulvihill (cores);

A queda de Blackwater - 1º ano (Loveless # 16-18) - Brian Azzarello (roteiro), Werther Dell' Edera (arte) e Lee Loughridge e Patricia Mulvihill (cores).

Preço: R$ 16,90

Número de páginas: 144

Data de lançamento: Fevereiro de 2011

 

Sinopse

Outro dia - Conheça um pouco mais sobre o Coronel Redd.

Sementes da manhã - Ruth às voltas com suas memórias e seu desejo de vingança contra toda Blackwater.

Preto e azul - Conflito entre Atticus Mann e o exército de Blackwater.

A queda de Blackwater - 1º ano - Wes não morreu e impõe regras rígidas a Blackwater.

Positivo/Negativo

Começa o ciclo final da ótima série de western Loveless.

A Panini optou por dividir a obra em dois volumes aqui no Brasil, diferente do que aconteceu nos Estados Unidos. A justificativa é boa: baixar o custo para o leitor.

A promessa é que o volume final da saga saia ainda em 2011.

Loveless ficou conhecida por ser uma série que leva para o velho Oeste americano uma alta dose de violência, típica de histórias urbanas, que, aliás, são a marca do escritor Brian Azzarello.

A ultraviolência está, sim, em grande medida espalhada pelas páginas de Loveless: estupros, mutilações, assassinatos, tortura, espancamento e diversas outras especiarias da maldade humana.

O leitor atento, no entanto, perceberá lampejos de delicadeza nas tramas. A mesma narrativa que tem uma perna putrefata sendo serrada na terceira página, tem a levada de uma doce memória infantil.

Esse encontro de extremos dá uma força incrível aos personagens, humanizando-os. Ao final da história, pende-se mais para um lado, mas a coexistência de ambos faz com que se valorizem.

Esse recurso é mais usado por Azzarello nas três primeiras histórias, que se concentram cada uma em um personagem, com vários momentos de flashback e alucinação.

As visões estão presentes por toda a série.

É com o uso desses delírios que Azzarello explica motivações e cria uma densa aura de ódio e vingança por toda Blackwater.

A competentíssima equipe de arte usa cores e traços diferentes para que o leitor não se confunda com presente e passado na narrativa.

As mesclas de presente e passado, alucinação e realidade, candura e crueldade fazem de Loveless uma série de western muito particular e forte. É isso tudo que torna a HQ uma das mais interessantes publicadas pela Panini.

Classificação:

4,0

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