Título: MADE IN BRASIL QUADRINHOS # 3 (Studio Digital Editora e a Grafar - Associação dos Grafistas Gaúchos) - Revista bimestral

Autores: Cláudio Marzo, Rodnério Rosa, Drégus, André Lima, Kayser, Peli, Cid D'Ávila, São Bento, Corvo, Bier, Cado, Jerri Dias, Waltyer Júnior, Edgar Vasques, Julio Shimamoto, Eugênio Neves

Preço: R$ 5,00 (em média)

Data de lançamento: Agosto de 2001

Sinopse: A Made in Brasil Quadrinhos traz quadrinhos e cartuns de artistas gaúchos e também de outros estados. Colaboraram nesta edição: Santiago, Edgar Vasques, Bier, Rodrigo Rosa, Peli, Kayser, Eugênio Neves, Jack Kaminski, Walter Júnior, Cláudio Marzo, Drégus, Cid D' Ávila, São Bento, Rodnério d' Rosa, Jerri Dias, Cado, André Lima. O convidado especial deste número é o mestre Júlio Shimamoto.

Alguns leitores podem estranhar o fato de a revista começar pelo número 3, mas a explicação está no editorial: os dois primeiros números da Made in Brasil Quadrinhos foram publicados durante a década de 1990, mas, como o nome do título foi mantido, os editores decidiram continuar a numeração.

Positivo/Negativo: Toda iniciativa de se publicar quadrinhos nacionais é louvável, o que vale para o pessoal da Made in Brasil Quadrinhos.

De um modo geral, os roteiros, apesar de não serem ruins, ficam abaixo do nível dos desenhos. A edição traz três feras do traço nacional - Julio Shimamoto, Edgar Vasques e Santiago - e apresenta gente pouco conhecida no sudeste, como os bons desenhistas Walter Júnior e André Lima.

Além disso, foi excelente a idéia de colocar tiras no final da revista, algumas muito legais, como Alemão Blau, de Bier, e Idade da Pedra (nos rins, na bexiga, na vesícula...), de Peli.

O grande problema da Made in Brasil Quadrinhos é o mesmo que se repete em inúmeras publicações nacionais, geralmente lançadas por editoras pequenas: os erros de português! São muitos nesta edição! Coisas como "visícula", "algumas gramas de chumbo" (grama, medida de peso, é substantivo masculino!) e "corajem" são uma paulada na nossa língua!

A capa da edição também não ajuda muito! O visual está muito poluído e o traço não é chamativo!

Também é preciso mais atenção no momento do fechamento editorial da revista, que pegaria outros erros de digitação, como "nehum" ou "desfigirado"; e notaria que, no sumário da segunda capa, algumas histórias estão com as indicações dos números de suas páginas erradas.

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