MÁGICO VENTO # 11
Autores: Gianfranco Manfredi (roteiro), Goran Parlov (desenhos)
e Andrea Venturi (capa).
Preço: R$ 5,50
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Maio de 2003
Sinopse: O Pesadelo na Moldura - Ned, enquanto tem mais
um de seus sonhos, é acordado por Poe para uma nova aventura.
Desta vez, o problema está na cidade de Omaha, mais precisamente na parede
de uma de suas casas.
Por que o retrato de Top Sherman deixa Spencer Kline cada vez mais obcecado?
O que teria acontecido naquela casa, no passado, para que o xamã descubra
que seu sonho era, na verdade, um grande pesadelo?
Positivo/Negativo: Para os índios norte-americanos, alguns pintores
foram tidos como homens da medicina, por fazerem suas pinturas parecerem
ter vida, de tão reais. Os "peles-vermelhas", que praticavam uma pintura
de aspecto rústico e bidimensional, ficavam impressionados com os detalhes
dessa "magia boa".
Talvez por isso Parlov tenha sido escolhido para esta edição. Seu desenho
é bem limpo, com um simples e contrastante, optando por um estilo que
é quase todo em duas dimensões. Além disso, o artista sabe deixar as coisas
sombrias e o ambiente misterioso, companhia perfeita para o texto de Manfredi.
Esta história é aclimatada com diversos clichês, como mansão mal-assombrada,
mordomos bêbados, prostitutas iludidas com promessas de casamento e quadros
que observam quem passa diante deles.
Mas em vez de se limitar a isso, Manfredi tem sempre uma saída criativa
e, em meio a tanto mistério, Mágico Vento vira o clichê máximo de Sherlock
Holmes, com deduções lógicas, misturadas com história, ficção e, o que
não podia faltar, magia.
Na série, continuam sendo resgatados personagens de histórias anteriores.
Neste caso, Jim, da sexta
edição. Isso proporciona um ambiente amigável para os leitores que
acompanham a revista mensalmente, e não prejudica quem comprou apenas
esta e acabou de estrear nas histórias deste estranho sioux.
O duro para os "novatos" será não se tornar comprador assíduo de Mágico
Vento.
Classificação: