MÁGICO VENTO # 12
Autores: Gianfranco Manfredi (roteiro), José Ortiz (desenhos) e
Andrea Venturi (capa).
Preço: R$ 5,50
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Junho de 2003
Sinopse: Céu de Chumbo - Ned Ellis está morto, mas seus
amigos continuam vivos. Mágico Vento e Poe também, e se encontrarão com
estes personagens do passado.
Poe entra no vagão e arruma companhia: uma bela dama que pode transformar
uma viagem curta e segura em interminável.
Mágico Vento joga pôquer no The Luck Star Saloon, em North Platte, com
seu antigo parceiro e cúmplice Jerk Madison e, enquanto Poe não chega,
a chuva indica que esta partida vai durar a noite toda, e não verá o amanhecer.
Positivo/Negativo: Esta é uma das melhores histórias já publicadas
de Mágico Vento, inclusive na avaliação do prestigiado site italiano UBC
Fumetti. E em seu país de origem, a revista já ultrapassou as
70 edições.
Manfredi, nesta aventura, que antecedeu a edição comemorativa do primeiro
aniversário de Mágico Vento, dá um presente aos leitores, revelando
alguns (dos muitos) detalhes da malha intrincada de histórias desse estranho
personagem.
O roteiro foi construído com duas histórias principais ocorrendo em paralelo,
cada uma com várias tramas intrínsecas. O texto é rico em detalhes, com
personagens imprevisíveis e bem construídos, em cenários praticamente
estáticos, um saloon e um trem.
A história se passa à noite e com muita chuva, por isso o título Céu
de Chumbo. E é nesse cenário que o desenhista José Ortiz, com seu
traço sublime, mostra todo seu talento no uso das técnicas de luz e sombra.
Como em todas aventuras de Mágico Vento, o clima de suspense deixa o leitor
aflito. E o melhor: ao terminar a última página, a sensação continua a
mesma. O fascinante deste personagem é a certeza de que sempre há novas
surpresas. Algumas agradáveis, outras nem tanto, mas todas instigantes.
Nesta edição, a Blizzard Gazette (seção que sempre apresenta interessantíssimos
dados complementares à trama) traz a explicação para o termo sioux, que,
mesmo significando "inimigo", é recebido com orgulho pelos índios.
Classificação: