MÁGICO VENTO #17
Título: MÁGICO VENTO # 17 (Mythos Editora) - Revista mensal
Autores: Gianfranco Manfredi (roteiro) e Eugenio Sicomoro (desenhos).
Preço: R$ 5,50
Número de Páginas: 96
Data de lançamento: Novembro de 2003
Sinopse: O Colecionador - Poe leva Mágico Vento para uma pequena cidade chamada Border, pois quer arrumar dinheiro para fazer algumas compras.
Lá, recebem uma oferta: Ned deve participar de um duelo com famosos pistoleiros e criminosos, em troca de mil dólares. O responsável, Sir Scott, convida a todos para um jantar, mas a bebida está envenenada. E os presentes são informados que só o vencedor terá direito ao antídoto.
Poe é "convidado" a escrever a biografia de Sir Scott. E, antes dos duelos, Mágico Vento conhece um incrível museu de cera do "anfitrião" com lendárias figuras do Oeste. O que ele logo descobre é que todos são seres vivos, embalsamados e colocados ali numa coleção particular.
Desta vez, os heróis parecem estar não ter escapatória.
Positivo/Negativo: Uma ótima edição Bonelliana. Já começa bem, com um simpático editorial remetendo aos colecionadores e suas manias, informando também que um dos personagens da história é baseado num pistoleiro que existiu de fato: Wild Bill Hickok.
Em seguida, a Blizzard Gazette, seção mensal na qual o roteirista coloca o leitor por dentro de detalhes do Velho Oeste. E a desta edição é imperdível, numa análise dos whiskies engarrafados daquela época. Com nomes sugestivos como Tangle Leg (Trança Pernas) ou Widow Maker (Fazedor de Viúvas), e ingredientes que iam de acido sulfúrico e pólvora até pimenta, deviam deixar o pessoal pra lá da fronteira...
O desenhista, Sicomoro, apresenta arte de extrema qualidade e vivacidade em expressões detalhadas (principalmente de Poe), que chegam a fazer rir, sem necessidade de diálogos. E retrata muito bem todos os outros personagens, ambientes e situações.
A trama, como já está se tornando uma constante neste titulo, é inteligente, inesperada e divertida. Manfredi sempre supera nossas expectativas, o que já está virando um hábito. Dos bons, diga-se de passagem.
Alguns títulos mensais são parada obrigatória deste escriba. Mágico Vento, com certeza, é um deles.
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