MÁGICO VENTO # 25
Autores: Gianfranco Manfredi (roteiro) e Corrado Mastantuono (desenhos).
Preço: R$ 5,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Julho de 2004
Sinopse: Dick, apresentado na edição
anterior associado a H. Hogan (principal inimigo de Mágico Vento),
se caracteriza como Herbert, e seleciona uma nova equipe de operações
para o vilão.
Já na aldeia, Mágico Vento e Poe conversam ao redor da fogueira sobre
a índia Se-recusa-a-parar, que está à beira da morte e, como se não bastasse,
devem se preocupar com as forças espirituais que estão à espreita.
Hogan prepara uma viagem de negócios e leva junto seu auxiliar. E numa
parada no meio do caminho, além de repor as energias, ela terá direito
a um belo acerto de contas.
Fora da aldeia, Mágico Vento e Poe encontram uma cidade que adora escalpos
siouxs e muita confusão. Promessa de muitos tiros e mortes.
Positivo/Negativo: Manfredi, neste novo arco de histórias, tira
alguns personagens de cena e inclui outros com perfeição cirúrgica. E
isso acaba aproximando mais o herói e o vilão.
Mastantuono apresenta um traço um pouco mais carregado que o de edições
anteriores, descaracterizando um pouco a imagem das edificações. Apesar
disso, os personagens são, como sempre, muito bem retratados.
Nas cenas dos rituais há um quê de falta de criatividade, pois aqueles
cones não enganam ninguém, o que os torna artificiais e não impressiona.
Nesta aventura há um pouco mais de sensualidade, para tirar um pouco da
atmosfera tensa, que envolve o leitor do início ao fim, desde a saga anterior.
Não há falhas no contexto e a trama se desenvolve de maneira clara, mesmo
fazendo uma grande revolução na história de Mágico Vento.
Os costumes indígenas são explorados com precisão. Esta edição mistura
muito bem a cultura sioux com o entretenimento. Manfredi consegue encerrar
este arco de histórias como se fosse mágica.
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