MÁGICO VENTO #4
Título: MÁGICO VENTO #4 (Mythos Editora) - Revista mensal
Autores: Gianfranco Manfredi (roteiro) e Pasquale Frisenda (desenhos).
Preço: R$ 4,90
Data de lançamento: Outubro de 2002
Sinopse: Acampadas em uma planície, estão três belas ex-garotas de "vida fácil", Grace, Marva e Dana, que estão a caminho - em companhia de Mágico Vento e Poe - da comunidade Mórmon de Chemish, onde, nas proximidades, Thommy, irmão de uma delas tem uma propriedade da qual está tentando extrair petróleo do subsolo.
Seguindo a pista de um bando de índios rebeldes, que estão saqueando a região, Mágico Vento, Poe e suas protegidas são atacados pelos próprios.
Enquanto isso, em sua propriedade, Thommy, na tentativa de extrair o petróleo, é atacado por um verme gigante, que emerge das profundezas da terra e lhe arranca todos os ossos do corpo, deixando apenas um saco de pele sem vida, uma autêntica "Besta".
Ao chegarem ao seu destino, o grupo é recepcionado por Josef, um mórmon amigo de Thommy que coloca Dana a par da morte de seu irmão.
Contra a vontade de Poe, que suspeita que a morte de Thommy seja obra dos mórmons, Mágico Vento resolve aceitar o convite do pai de Josef e, juntamente com as três garotas, segue para a comunidade de Chemish, onde descobrirá por que os índios usam pontas metálicas em suas flechas, a razão de terem se rebelado e fica sabendo da existência da Besta.
Positivo/Negativo: Mais uma vez, uma aventura de Mágico Vento faz os leitores recordarem de Ken Parker. Desta vez, porém, por conta do maravilhoso e inconfundível traço de Pasquale Frisenda, que não poupa tinta e nos brinda com uma aventura magistralmente desenhada, principalmente no que diz respeito às belas damas.
Neste número, Manfredi aborda de maneira competente os conflitos entre as crenças cristãs e indígenas. Como sempre, temos a Blizzard Gazett, que narra o início da extração do petróleo nos Estados Unidos.
Infelizmente, a Mythos escorregou de novo. A capa da edição não teve o trato de colorização das anteriores e, no primeiro quadro da página 75, Mosiah diz: "tiver que fazer isso", quando deveria ter dito: "tive que fazer isso".
Esta é uma série Bonelliana que, diferente das demais editadas pela Mythos, segue a cronologia italiana.
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