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MÁGICO VENTO # 41

1 dezembro 2011

MÁGICO VENTO # 41

Editora: (Mythos) - Revista mensal

Autores: Gianfranco Manfredi (roteiro) e Eugenio Sicomoro (arte). Publicado originalmente em Magico Vento # 41.

Preço: R$ 6,50

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Novembro de 2005

 

Sinopse

Os replicantes - Durante uma note fria de inverno, Mágico Vento e Poe se encontram com um estranho viajante. E isso vai colocá-los em uma trama extraordinária.

Positivo/Negativo

Mágico Vento é uma revista que tem por característica unir alguns gêneros típicos de aventura ao cenário de western. E nesta edição, a escolhida foi a ficção científica.

Várias vezes, o fumetto havia flertado com as histórias desse gênero, mas recobertas por lendas e tradições indígenas. Não é o caso desta edição, por mais que Manfredi aproveite para mostrar o que os meteoros significavam para os índios norte-americanos e ponha a origem da humanidade a partir da lenda das pedras celestiais na boca de Mágico Vento.

Trata-se de uma descoberta científica que pode trazer problemas para toda a humanidade. Está tudo aqui: as cenas em um laboratório, o cientista ambicioso por poder, os alienígenas.

A arte de Sicomoro é excelente. Um pouco caricatural nos rostos, a arte, como quase sempre nos materiais da Bonelli, é de verve realista.

O artista, que já trabalhou na série anteriormente, na edição # 17, se caracteriza por um ótimo trabalho com hachuras e luz e sombra.

Além das belíssimas ilustrações, o roteiro de Giancarlo Manfredi é de altíssimo nível. Mistura muito bem todos os elementos e faz a história funcionar direitinho.

Para dar conta desse western de ficção científica, Manfredi usa vários flashbacks, disparados a partir do que Poe conta após ter lido os diários do personagem Theo. Estrutura narrativa que o leitor mais familiarizado com histórias de terror não vai estranhar nem um pouco.

Mesmo sendo autocontida, esta história faz avançar a grande trama que opõe Ned Ellis (o Mágico Vento) e Hogan.

Completa a edição um texto sobre a presença de Manfredi no Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte, em 2005 e o texto do próprio roteirista sobre a relação entre o espaço sideral e os povos índios, na já habitual coluna Blizzard Gazette.

Classificação:

4,0

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