MÁGICO VENTO # 6
Autores: Gianfranco Manfredi (texto), Barbati e Ramella (desenhos), Andrea Venturi (capa).
Preço: R$ 4,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Dezembro de 2002
Sinopse: Faca Comprida - Cavalo Manco, xamã sioux e mestre de Mágico Vento, está apanhando ervas medicinais quando ouve/vê corvos passarem voando próximo a ele. Seguindo-os, descobre o corpo sem vida e escalpado de Pequeno Castor.
O caçador de escalpos indígenas que fez isso fere mortalmente o velho Xamã, mas é surpreendido e morto por um militar que enverga o uniforme cinza confederado. A surpresa maior acontece quando Cavalo Manco, ao tentar lhe agradecer, recebe um golpe de espada que lhe decepa a cabeça!
Positivo/Negativo: Neste sexto número da série Mágico Vento, que segue a exata cronologia italiana, ocorre a primeira aventura dividida em duas partes do personagem em solo brasileiro.
Sem meios termos, Manfredi nos choca com a morte precoce de Cavalo Manco, personagem de suma importância para a série, já que, ao iniciar Ned Ellis nas artes xamânicas, tornou-se seu mentor.
Como é constante vermos nas histórias do personagem citações literárias e cinematográficas, nesta, com certeza, os cinéfilos lembrarão da película Pequeno Grande Homem, com Dustin Hoffman, ao verem o maravilhoso personagem Heyoke. Ele, juntamente com Poe e a hilária Se-Recusa-a-Parar, dão uma pitada humorística à trama, com tiradas para lá de engraçadas e bem escritas. Em suma, o equilíbrio perfeito entre a tensão e a suavidade.
A cidade fantasma de Blizzard é o elo de ligação entre o mundo sombrio onde se desenvolvem as histórias de Ned e Poe e o autêntico faroeste. Sendo mostrada aqui pela primeira vez, nos remete diretamente ao clássico texiniano de G. L. Bonelli e Galep: El Muerto.
Na Blizzard Gazette é apresentada a explicação do significado da expressão com a qual o Manfredi sempre termina suas missivas: Mitakuye Oyasin, termo lakota que significa "Nós Todos Somos Relacionados", em resumo: somos todos irmãos!
A edição divulga também o endereço de e-mail do Gianfranco Manfredi, que, gentilmente, pede aos leitores brasileiros, que lhe escrevam.
A capa da revista, além de trazer as cores originais italianas sem alterações, é bem encorpada. No entanto, no último quadro da página 40, a palavra "Infelizmente", está grafada sem o "I"; e, no segundo quadro da página 64, há uma falha de impressão.
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