MÁGICO VENTO # 60
Título: MÁGICO VENTO # 60 (Mythos
Editora) - Revista mensal
Autores: Gianfranco Manfredi (texto), Giuseppe Barbati e Maurizio Di Vicenzo (desenhos)
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Junho de 2007
Sinopse: Minutos Contados - Um crime horrível abala uma cidadezinha tranqüila, onde a lei é mantida por uma corporação de moradores, literalmente como um relógio suíço.
Cabe a Mágico Vento e Poe resolverem o mistério antes que um inocente seja acusado e o verdadeiro criminoso veja seu plano coroado de êxito.
Positivo/Negativo: Uma trama policial sherlockiana clássica marca os cinco anos de publicação de Mágico Vento no Brasil, uma data que merece ser comemorada, pois a revista tem uma impressionante trajetória de boas histórias, tanto no que diz respeito a argumento quanto nos desenhos.
Os roteiros sempre a cargo de Gianfranco Manfredi estão, com apenas uma exceção, entre o melhores que se podem ler numa revista em quadrinhos de qualquer gênero. Os desenhos não ficam atrás, e pelas páginas de Mágico Vento passaram alguns dos melhores desenhistas do mundo, como Goran Parlov, José Ortiz, Pasquale Frisenda (autor também de quase todas as capas) e Ivo Milazzo entre outros, quase sempre de alto nível.
A Mythos está de parabéns por ter feito sempre um trabalho muito bom com o título. Mágico Vento tem chegado às bancas sempre com tradução e adaptação bastante competentes, sinal de que a revista é editada por quem tem carinho com o material.
Nesse sentido, cabe uma única crítica quanto à seção de correspondência, que poderia dispor de um espaço um pouco maior; de resto Mágico Vento tem sido nesses cinco anos sempre uma das melhores revistas nas bancas.
Em 60 números foi mostrada a trajetória de Ned Ellis desde que era um desmemoriado sem rumo até se tornar xamã da tribo Sioux e lenda do Oeste Selvagem.
Muitos amores, inimigos (sendo Hogan o maior deles), amigos (Poe desde sempre), um antagonista que passou a ajudá-lo (Dick Carr) e diversas aventuras depois se chegou à trama desta edição, uma pequena pérola manfredidana.
Como dito acima, é uma história policial que se passa no oeste. Rocambolesca e muito agradável de ler. Com desenhos muito competentes da dupla Barbati e Di Vicenzo. Precisa dizer mais? Imperdível.
Classificação: