MÁGICO VENTO # 7
Autores: Gianfranco Manfredi (texto), Barbati e Ramella (desenhos), Andrea Venturi (capa).
Preço: R$ 4,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Janeiro de 2003
Sinopse: O Filho da Serpente - Ritual vodu, este é o motivo de Cavalo Manco ter sido decapitado e sua cabeça ter desaparecido.
O oficial sulista que o assassinou, Faca Comprida, assim chamado pelos índios, é na verdade Louis Beaumont, adepto do vodu, servo de Damballah, o deus serpente, e dono de poderes sobrenaturais, obtidos depois que ele decapitou e tomou para si os poderes de uma velha mambo.
Este homem foi morto num campo de concentração nortista, e agora retornou à vida para se vingar dos seus algozes. Para isso, ele precisa se apoderar dos poderes do velho xamã Sioux. Mas o que Faca Comprida não sabia, é que a Nagi de um feiticeiro indígena só entra em uma alma amiga.
Positivo/Negativo: Nesta edição, a capa é quase um cartão postal, e não tem trato de colorização! Tal qual a edição original italiana, a Blizzard Gazette é substituída pelo resumo da edição anterior.
Esta segunda parte da história é por demais inquietante. As cenas e os relatos sobre os campos de concentração nortistas mostram a face verdadeira, crua e aterrorizante de uma guerra.
Aqui, Manfredi substitui as tiradas humorísticas protagonizadas no número
anterior pelo trio Poe, Heyoke e Se-Recusa-a-Parar, por uma história,
que corre paralela à trama principal.
Nela, Poe e o seu amigo jornalista Jim Brennan, tentam frustrar os planos de Howard Hogan de incitar os índios a uma revolta. Manfredi nesta história faz o leitor bonelliano questionar aquilo que está acostumado a ver/ler, pois usar o vodu como pano de fundo já aconteceu em outras ocasiões, nas páginas de Tex, por exemplo.
Mas desta vez é diferente, pois, apesar deste ramo da magia negra ser praticado principalmente por negros do Sul dos Estados Unidos, agora é um "branco escravagista confederado" que o faz, coisa que normalmente seria renegado pelas crenças e os princípios de um homem com tal perfil.
O final também não nos é comum. Agora, poderes xamânicos e as forças das trevas se enfrentam, e os "humanos" são meros instrumentos.
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