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MARVEL 2002 # 9

1 dezembro 2001

Marvel 2002 #9Título: MARVEL 2002 # 9 (Panini Comics) - Revista mensal

Autores: Capitão América - John Ney Rieber (argumentos) e John Cassaday (desenhos);

Vingadores - Kurt Busiek (argumentos), Steve Epting (desenhos) e Al Vey (arte-final);
Demolidor - Rob Haynes & Bob Gale (argumentos), Rob Haynes, Phil Winslade & James Hodgkins (arte).

Preço: R$ 6,90

Data de lançamento: Setembro de 2002

Sinopse: Capitão América - Os Estados Unidos acabaram de sofrer o maior atentado terrorista da história. Alguns comemoram, outros foram vítimas, e muitos sofrem, enquanto tentam ajudar e se reerguer entre os escombros. Uma dessas pessoas é Steve Rogers, mais conhecido como Capitão América.

Ele ajuda na remoção dos escombros e na procura de sobreviventes. Uma tarefa frustrante. A dor da perda leva ao preconceito e à vingança, mesmo que seja contra alguém que nada tenha a ver com o acontecido. O Capitão precisa impedir que esse sentimento se espalhe, e trabalhar para que todos se unam pelos motivos certos.

Vingadores - A equipe está dividida. Metade tenta salvar a mansão do ataque de Templar, e a outra está na Eslorênia, tentando parar o Espectro Sangrento. Mas a vitória sobre seus inimigos pode não significar necessariamente o verdadeiro triunfo que os heróis gostariam.

Demolidor - Na primeira história, o Homem sem Medo e a polícia de Nova York montam um esquema para vigiar as ações do Rei do Crime e mantê-lo sob controle.

Já na segunda trama, Matt continua enrolado com o processo contra o Demolidor. Ele acaba contratando uma advogada para defendê-lo, e tenta dar fim ao caso, o mais rápido possível. Mas seu cliente é um homem de negócios que sabe muito bem atrair a atenção da mídia, o que apenas dificulta as coisas.

Positivo/Negativo: Vingadores continua com histórias e arte mediana. Os leitores poderão começar a respirar mais aliviados com a entrada de Alan Davis, a partir do próximo número.

O Demolidor aparece em duas aventuras. A primeira é um pequeno conto mostrando o herói e a polícia de Nova York vigiando os passos do Rei do Crime, mas acaba não dizendo a que veio. Entrou na edição como um "tapa-buraco", devido ao maior número de páginas da trama de estréia do Capitão América.

A segunda, ao contrário, continua prendendo a atenção do leitor, deixando-o curioso para ver o que acontecerá no número seguinte.

Entretanto, o destaque desse número é a estréia da nova fase Capitão América, focando os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.

É preciso ter em mente que a história, assim como o especial do Homem-Aranha, retrata um momento muito marcante para os Estados Unidos. É uma trama para leitores americanos, publicada por uma editora americana e produzida por criadores americanos.

Como já era esperado, existe uma ênfase nas referências ao povo e ao sonho americano, à liberdade e a união da população. Mas não chega a ser exagerada, como costuma acontecer; e Rieber ainda tenta mostrar que nem todos os árabes são terroristas. O próprio Capitão chega a defender um deles, para cortar qualquer tipo de preconceito que pudesse ser esboçado no calor dos acontecimentos.

Independente de se passar durante os atentados, o Capitão América, como personagem, funciona muito melhor nesse tipo de trama. Ele foi criado durante a Segunda Guerra, e por anos lutou contra Hitler. Se encarnando o estilo "super-herói" ele soa muito forçado, com histórias dessa natureza ganha uma outra perspectiva, pois cresce o leque de assuntos para serem explorados.

E a arte de John Cassaday ajuda muito no resultado final. Ele conseguiu, sem mudar nada no uniforme do Capitão, fazer um personagem bastante diferente. Seus ótimos desenhos dão o tom certo à história.

O ponto negativo fica para o fato da Panini não ter publicado nesta edição, a página que acabou sendo pulada na história do Demolidor do número anterior por engano, quando uma outra página acabou sendo repetida.

É um pena, pois a própria editora já chegou a colocar erratas em suas revistas no passado, e isso deveria ter sido repetido aqui, em respeito aos leitores.

Classificação:

4,0

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