Confins do Universo 218 - O infernal Hellboy
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MARVEL 2003 # 1

1 dezembro 2003


Autores: Vingadores - Kurt Busiek (argumento), Alan Davis (desenhos), Mark Farmer (arte-final);
Homem de Ferro - Frank Tieri (argumento), Alitha Martinez (desenhos), Rob Hunter (arte-final);
Thor - Dan Jurgens (argumento), Andy Kubert (desenhos), Scott Hanna e Jesse Delperdang (arte-final).

Preço: R$ 7,50

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Janeiro de 2003

Sinopse: Vingadores - Kang está de volta e almeja governar a Terra. Ele envia um batedor para chamar a atenção dos Vingadores: o Centurião Escarlate. Enquanto isso, Capitão América e outros membros da equipe investigam um estranho pulso de radiação na Sibéria.

Homem de Ferro - Enquanto testa um protótipo de teleporte, o Homem de Ferro é alvejado por indivíduos de armadura com elevado poder bélico. Após a batalha, Stark vai a uma festa e reencontra Tiberius Stone, um antigo amigo e rival desde os tempos de colégio.

Thor - o Deus do Trovão, Bill Raio Beta e os três guerreiros partem para Asgard e encontram o reino eterno tomado pelo gelo. Os poucos sobreviventes têm de enfrentar Malekith e seus soldados. Para piorar, Kurse também se uniu ao vilão.

Positivo/Negativo: A começar pela capa. Onde estão as pernas do Kurse? Ora, na edição americana a arte de Kubert não ocupava toda o espaço, tornando desnecessário desenhá-las. Mas deviam ter corrigido isto na versão nacional. Uma solução seria usar a capa de Thor # 31, também muito boa.

Começa a saga de Kang! A história dos Vingadores é nostálgica. Há alguns elementos que relembram o primeiro encontro do vilão do tempo com os maiores heróis da Terra, há anos, em Avengers # 8 (publicado aqui no Brasil em Os Vingadores # 4 da Bloch).

Kang se vale de sua tecnologia futurista para mostrar-se superior à equipe. É mostrada sua poltrona flutuadora e há até a participação das Nações Unidas no enredo. E mesmo o Centurião Escarlate não é um personagem novo, pois os Vingadores já se depararam com ele em Avengers Annual # 2.

No início da história, Busiek desenvolve o lado pessoal de certos personagens, retomando até algumas pontas soltas de aventuras passadas. São enfoques como estes que fazem valer a pena ler uma história dos Vingadores. Infelizmente, em virtude das histórias do Homem de Ferro estarem mais defasadas cronologicamente, um fato de suas aventuras solo é revelado prematuramente.

Sem dúvida, um ótimo começo!

Apenas uma ressalva: o Homem de Ferro aparece com uma de suas primeiras armaduras e a Panini deveria ter colocado uma nota dizendo que o uso desta será explicado nas futuras aventuras solo do herói.

Na aventura do Homem de Ferro inicia-se o arco Controle Remoto, que é contado em flashback. Finalmente, uma trama que explora Tony Stark. Um bom roteiro de Tieri, mas os desenhos deixam um pouco a desejar.

Stark testa um protótipo de teleporte. No entanto, se ele pondera acrescentar tal tecnologia ao seu traje, por que ele não constrói uma nova armadura em vez de continuar usando a clássica vermelha e dourada?

Afinal, se ele ainda apresenta a "tecnofobia", desenvolvida por sua última armadura ter criado vida, não estaria acrescentando tecnologia de ponta na antiga.

Na festa dada por Stone, pode-se identificar diversas personalidades conhecidas do universo Marvel, como o Rei do Crime, Norman Osborn e Sebastian Shaw. É possível verificar o relacionamento de Stark com alguns deles. A história também explora personagens mais secundários, como Pepper e Happy, ex-funcionários e amigos do milionário. O final é surpreendente e faz o leitor ficar ansioso pelo próximo número.

Nesta edição há duas histórias do Thor, ambas cheias de ação, dando seqüência à aventura iniciada em Marvel 2002 # 8. O roteiro de Jurgens é claramente inspirado nas aventuras escritas por Walt Simonson, utilizando elementos daquela fase, como Kurse, Malekith e a arca dos invernos antigos.

Jurgens produz uma ótima aventura; mas quem leu a fase de Simonson sabe que suas histórias eram ainda melhores. Os desenhos de Andy Kubert caem como uma luva nas cenas de batalha. É possível sentir toda a intensidade do momento, apesar das feições exageradas das personagens em um e outro quadro.

A única falha de Jurgens é terminar prematuramente a trama. No momento em que o leitor pensa que a contenda se encontra na metade, Thor usa um artefato de Odin e acaba com tudo. Chega a ser um anticlímax! Tal estratagema se assemelha com o usado pelo deus nórdico em Marvel 2000 # 4 (Abril) com o Destruidor: "Quando a ameaça é perigosa demais, manda para outra dimensão!".

E na primeira história há um erro na data de publicação original, que consta como janeiro/2000, enquanto o correto seria janeiro/2001.

Classificação:

4,0

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