MARVEL ACTION # 10
Título: MARVEL ACTION # 10 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Union Jack - Christos N. Cage (roteiro) e Mike Perkins (desenhos);
Pantera Negra - Reginald Hudlin (roteiro), Scot Eaton (desenhos da primeira história) e Manuel Garcia (desenhos da segunda história);
Dr. Estranho - Brian K. Vaughan (roteiro) e Marcos Martin (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Outubro de 2007
Sinopse: Union Jack - Ainda resta um monstro à solta na Inglaterra e Jack e seus colegas terão que derrubá-lo. Como se não bastasse, depois da batalha física, Union Jack terá questões políticas a resolver.
Pantera Negra - T'Challa e Ororo continuam viajando pelas nações lideradas por superseres. Primeiro, ele vai à lua, onde se envolve em algumas questões internas dos Inumanos e, depois, viaja até Atlântida e descobre que Namor espera que o Pantera Negra assuma a liderança de uma resistência contra os Estados Unidos.
Dr. Estranho - Strange e Nicodemus travam uma batalha pelo elixir que é a única esperança de Wong.
b>Positivo/Negativo: O arco Turnê Mundial em Pantera Negra está se mostrando uma das tramas paralelas à Guerra Civil mais interessantes. Primeiro por trabalhar o lado rei e super-herói do Pantera muito bem; e segundo por dar outro enfoque às nações fictícias da Marvel.
Não dá para saber exatamente aonde vai essa idéia do Namor de sugerir que o Pantera lidere uma resistência, mas a edição vale pelos diálogos com o Príncipe Submarino. Dá até vontade de ver Reginald Hudlin escrevendo um título do personagem.
Na arte, apesar da presença de mais um desenhista, não se nota tanto a mudança. Ambos têm estilos pouco representativos, até parecidos, mas com um trabalho bom.
O final da minissérie do Dr. Estranho teve um lado bem esperado: era quase certo que o elixir seria destruído, mas ainda sobraria um pouco para salvar Wong. Mas houve uma surpresa, que ficou por conta do relacionamento entre Estranho e a Enfermeira Noturna.
O destaque da edição, além do desenho que continua muito bom, foi a luta corpo a corpo de Stephen e Nicodemus, uma sacada inteligente para uma revista que geralmente se perde em duelos de longas falas em latim.
O final de Union Jack mostrou que a minissérie tinha uma proposta razoavelmente diferente da maioria. A revista se propôs a ser uma aventura do personagem e o foi do começo ao fim. Uma história de ação sem restrições. Cheia de lutas, não perdeu tempo definindo ou redefinindo o personagem. No geral, bem divertido de ler.
Classificação: