MARVEL ACTION # 13
Autores: Justiceiro - Diário de Guerra - Matt Fraction (roteiro) e Ariel Olivetti (desenhos);
Pantera Negra - Reginald Hudlin (roteiro), Marcus To e Koi Turnbull (desenhos);
Demolidor - Ed Brubaker (roteiro), Michael Lark e Stefano Gaudiano (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Janeiro de 2008
Sinopse: Justiceiro - Diário de Guerra - Castle matou dois vilões na frente do Capitão América e terá que arcar com as conseqüências.
Pantera Negra - O Pantera ajuda a resistência do Capitão América, enquanto Tempestade tenta conversar com Reed Richards. Depois, o casal se junta ao grupo do Sentinela da Liberdade para a batalha final.
Demolidor - Matt sabe que Lilly está armando algo para prejudicá-lo, mas continua seguindo a garota para descobrir por que ela quer matá-lo.
Positivo/Negativo: Não há como o mix não desandar com duas histórias do Pantera Negra no seu pior momento.
É incrível como o envolvimento do título com a Guerra Civil começou bem e desembocou nisso. Na primeira história, o Pantera investiga os aliados do Capitão em busca de espiões e a Tempestade visita o Sr. Fantástico. A posição de Reed é controversa, verdade, mas em praticamente todos os títulos algum herói o chamou para uma conversa. Difícil imaginar onde ele arranjou tempo para continuar trabalhando.
A segunda HQ é a pior. Após um corte abrupto nas primeiras páginas, o casal real de Wakanda está participando na batalha final da Guerra Civil. Tirando a parte em que Tempestade tenta salvar os funcionários da embaixada, o resto é uma versão mal desenhada das cenas mostradas em Guerra Civil # 7.
E por falar em desenho, a primeira história tem o traço pavoroso de Koi Turnbull; e na segunda melhora bastante com Marcus To, um artista mediano, mas perto de Turnbull, qualquer um que com noção de proporção e perspectiva parece um gênio.
Em Justiceiro - Diário de Guerra, a participação de Castle na Guerra Civil se encerra rapidamente com o Capitão América o esmurrando, como foi visto na minissérie e na capa desta edição.
A única novidade, além dos excelentes desenhos de Ariel Olivetti, é o trabalho em cima do passado de Castle como recruta do exército, explicando o respeito que ele tem pelo Capitão América.
Nem o Demolidor ajuda muito desta vez. A história é basicamente a luta dele contra o Lápide e o Matador. A briga é boa e a arte Michael Lark e Stefano Gaudiano garante as cenas. O que estraga é o final, quando Matt conversa com Lilly e ela revela quem está por trás de tudo.
Brubaker cai no golpe mais sujo que um roteirista pode fazer para prender o leitor: coloca os recordatórios do Demolidor dizendo que Lilly diz um nome e ele "sente uma faca revirando em suas costas". Pelas pistas deixadas até aqui, dá para se ter uma boa idéia de quem é a pessoa. Contudo, o autor não precisava recorrer a essa pratica que não tem nada a ver com o que costuma fazer.
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