MARVEL MAX # 13
Título: MARVEL MAX # 13 (Panini Comics) - Revista mensal
Autores: Poder Supremo - J. Michael Straczynski (roteiro) e Gary Frank (desenhos);
Alias - Brian Michael Bendis (roteiro) e Michael Gaydos (desenhos);
Justiceiro - Nascido para Matar - Garth Ennis (roteiro) e Darrick Robertson (desenhos).
Preço: R$ 4,90
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Setembro de 2004
Sinopse: Hipérion e Dr. Espectro. Um combate que pode significar a destruição do planeta.
Em Alias, Jessica Jones está muito próxima de descobrir a verdade por trás do desaparecimento que investiga.
No último capítulo de Nascido para Matar, Frank Castle não consegue resistir ao Justiceiro dentro de si.
Positivo/Negativo: Depois de um começo hesitante para este novo arco, Poder Supremo volta à sua boa e velha forma.
Em meio a tanta qualidade, alguns destaques são os belos desenhos da página 11, mostrando o Dr. Espectro protegendo-se da visão de calor de Hipérion, e a página 16, com Mark ajoelhado, pedindo desculpas às vítimas inocentes de sua luta. Esta última é, no mínimo, magnífica. Sensacional mesmo.
Outro grande momento é quando Mark vai à igreja. O conselho dado pelo padre (página 21) é de uma simplicidade e de uma verdade tão absolutas que fica difícil o leitor não se colocar no lugar do jovem herói, e abraçar aquele "medo" que o sacerdote explicita tão bem.
É um roteiro simplesmente perfeito de Straczynski. Por outro lado, os desenhos de Gary Frank parecem continuar melhorando a cada edição. Isto pode ser comprovado na espalhafatosa e colorida luta entre Hipérion e Dr. Espectro, ou nas sutis expressões nos rostos de cada um dos personagens, em especial as de Mark.
Por melhor que sejam os roteiros de Brian Michael Bendis, esta trama de Alias se alongou mais do que deveria, fazendo com que perdesse bastante de sua força inicial.
O que não deixa a peteca cair nunca são os diálogos sempre sensacionais do autor, que fazem de uma edição morna algo muito interessante nas entrelinhas.
Para fechar a edição, a conclusão de Nascido para Matar.
Garth Ennis já fez muita coisa boa com a série regular do Justiceiro, mas dificilmente conseguirá superar esta magistral minissérie. É uma das melhores histórias do personagem desde sempre.
A página 67, com direito à caveira na fumaça e tudo, é magnífica em todo o horror que exibe. Um momento mágico de Darick Robertson.
Por estas e outras que Marvel Max continua sendo "a revista" nas bancas.
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