MARVEL MAX # 15
Título: MARVEL MAX # 15 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Poder Supremo - J. Michael Straczynski (roteiro)
e Gary Frank (desenhos);
Alias - Brian Michael Bendis (roteiro) e Michael Gaydos (desenhos);
Thor - Vikings - Garth Ennis (roteiro) e Glenn Fabry (desenhos).
Preço: R$ 5,50
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Novembro de 2004
Sinopse: Hipérion está seriamente ferido, e sua dor desperta Zarda.
Jessica Jones "tromba" novamente com Luke Cage e, para confundir ainda
mais sua vida amorosa, também tem um encontro com Scott Lang.
Thor confronta Harald Jaekelsson e percebe que as coisas serão um pouco
mais complicadas do que pareciam a princípio.
Positivo/Negativo: O mote deste número de Poder Supremo
é o aparecimento de Zarda e seu encontro com Hipérion. Se por um lado
o roteiro continua sendo lento e instigante como sempre, por outro os
desenhos de Gary Frank parecem alcançar seu ápice.
O que contribui especialmente para isso é o despertar de Zarda, com direito
a todas as curvas que uma deusa de verdade teria, e a seqüência com Joe
Ledger, na qual pode-se notar que o desenhista também consegue realizar
um grande trabalho no que tange a expressões faciais.
Em tempo: o nome do roteirista está grafado como "Stracynsk" nos créditos
da história.
Em Alias, a história é praticamente dividida em duas partes.
A primeira consiste em um diálogo entre Jessica e Luke Cage, em que ambos
resolvem certas pendências de seu "relacionamento". Já na segunda, ela
tem o primeiro encontro com Scott Lang.
É praticamente impossível dizer qual das duas partes é melhor, mas a segunda
leva vantagem pelo fato de a história ir numa ascendente em que sorrisos,
gargalhadas e demais reações emocionais são quase uma obrigação por parte
do leitor.
Para não cair numa perigosa repetição de elogios ao roteiro de Bendis,
vale reproduzir uma fala de Scott Lang na página 43: "Eu tô hipnotizado
por esta conversa". Os leitores de Alias sabem muito bem o que
ele quer dizer.
Surtur? Thanos? Loki? Gigantes de Gelo? Que nada! É Harold Jaekelsson
que dá a maior sova e, por conseqüência, a maior lição de humildade que
o Deus do Trovão já recebeu.
Fora a arrogância do herói dar lugar a uma humilhação total e completa,
o outro destaque deste segundo capítulo de Thor: Vikings vai para
o surreal banho de sangue impresso em suas páginas.
Garth Ennis já havia trabalhado isto de maneira discreta e muito eficiente
em Nascido para Matar, e completamente explícita em Fury
(para ficar só em suas minisséries feitas para a Marvel), o que
acaba resultando aqui numa história que, se não é um tratado sobre a violência
ou mesmo uma inovação nos quadrinhos, é diversão garantida do início ao
fim.
É claro que o mérito para as ruas de Manhattan estarem tão vermelhas e
divertidas não pode ser todo creditado a Ennis. Uma considerável parte
deve ir para o sanguinolento trabalho de Glenn Fabry, que casa seu estilo
sobremaneira com o roteiro da minissérie.
Mais uma edição de Marvel Max que vale cada centavo gasto.
Classificação: