MARVEL MAX # 16
Título: MARVEL MAX # 16 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Poder Supremo - J. Michael Straczynski (roteiro) e Gary Frank (desenhos);
Alias - Brian Michael Bendis (roteiro) e Michael Gaydos (desenhos);
Thor - Vikings - Garth Ennis (roteiro) e Glenn Fabry (desenhos).
Preço: R$ 5,50
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Dezembro de 2004
Sinopse: Enquanto Zarda explica a Hipérion de onde ele veio, o Borrão de Atlanta tem seu primeiro contato com o Falcão Noturno.
Impedir um assalto num mercadinho e encontrar a Mulher-Aranha em seu apartamento. Mais uma noite na vida de Jessica Jones.
Dr. Estranho e Thor começam a recrutar os guerreiros para a luta contra Harald Jaekelsson.
Positivo/Negativo: Apesar deste número de Poder Supremo mostrar Zarda explicando a Hipérion de onde ele veio (melhor dizendo, de onde ela "acha" que ele veio), o fato realmente legal é o encontro de Falcão Noturno com o Borrão de Atlanta.
Muito bom o caráter amargurado que Straczynski impôs ao Falcão, assim como a aparente despreocupação do Borrão. Ambos têm muito da personalidade de Batman e do Flash, respectivamente, mas por enquanto tudo indica que não serão meras cópias de seus "primos famosos".
A primeira parte do arco Intimidade é a mais fraca história de Alias até agora publicada no Brasil.
Mesmo com momentos divertidos, como a conversa de Jessica com um agente da Shield por telefone, ou seus pensamentos durante um assalto, é pouco para quem está acostumado com a habitual excelência dos roteiros de Brian Michael Bendis.
Espera-se que a trama evolua, e bastante, nos próximos números.
Por outro lado, Thor: Vikings continua sendo diversão pura.
A aparição do Dr. Estranho, sarcástico ao extremo e a interação dele com o Deus do Trovão são garantia de muitas gargalhadas.
Também vale notar as expressões que Thor faz, à medida que o seu "exército" vai sendo formado. Impagável.
Um número com pouco sangue, considerando a média absurda que Ennis e Fabry vem mantendo, mas ótimo, assim como os demais.
Em tempo: um ponto extremamente negativo desta edição é a publicidade da Enciclopédia Marvel, mostrando uma falta de respeito da Panini em relação ao leitor.
Um bom exemplo do dano que isto provoca é a história de Alias, que graças a esta publicidade, teve a arte de Michael Gaydos comprometida. Isto fica mais evidente neste caso, porque o desenhista costuma utilizar a totalidade da página.
Como foi lembrado em outras resenhas, tal atitude é totalmente comercial e danosa aos leitores.
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