MARVEL MAX # 22
Título: MARVEL MAX # 22 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Doutor Espectro - Sara "Samm" Barnes (roteiro)
e Travel Foreman (desenhos);
Alias - Brian Michael Bendis (roteiro) e Michael Gaydos (desenhos);
Viúva Negra - Richard K. Morgan (roteiro), Goran Parlov (desenhos)
e Bill Sienkiewicz (arte-final).
Preço: R$ 5,90
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Junho de 2005
Sinopse: Um "mergulho" um pouco mais fundo na mente de Joe Ledger,
mas ainda pouquíssima coisa é revelada sobre a verdadeira natureza do
cristal alienígena.
A jovem Jessica Jones descobre seus poderes e tem uma importante decisão
a tomar.
O passado de Natasha Romanoff não é o que parecia ser. E mesmo que custe
sua vida, ela descobrirá tudo a respeito.
Positivo/Negativo: A evolução gradual que vinha ocorrendo em Doutor
Espectro não se repete nesta quarta parte da minissérie.
A trama continua num ritmo lento, e o que era razoável começa a ficar
maçante, e tudo parece uma forma da roteirista entediar o leitor ao máximo.
Felizmente, na próxima edição há o retorno de Poder Supremo.
A derradeira história de Alias na revista é correta, e complementa
bem a origem de Jessica, não comprometendo sua sensacional primeira
parte.
Jessica Jones é, provavelmente, a melhor personagem feminina já criada
para a Marvel.
E isso se deve à construção de sua personalidade, assim como de tudo que
a afeta e de todos que a cercam, fazendo com que o título seja o ápice
(até aqui) da carreira de Brian Michael Bendis.
Na história que fecha a edição, alguns segredos são desvendados por Natasha,
fazendo com que este quinto número da minissérie seja bem mais interessante
do que todos os anteriores.
Ainda assim, continua sendo uma trama medíocre que, em vários momentos,
beira o constrangedor. Resta esperar que a reta final traga algo redentor
o bastante para ao menos ofuscar por um momento o amontoado de clichês
que Morgan utilizou.
Sienkiewicz salva, mas até ele tem limites.
Classificação: