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MARVEL MAX # 24

1 dezembro 2005


Título: MARVEL MAX # 24 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Poder Supremo - J. Michael Straczynski (roteiro) e Gary Frank (desenhos);

Doutor Espectro - Sara "Samm" Barnes (roteiro) e Travel Foreman (desenhos);

Viúva Negra - Richard K. Morgan (roteiro), Goran Parlov (desenhos) e Bill Sienkiewicz (arte-final).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 72

Data de lançamento: Agosto de 2005

Sinopse: Hipérion numa perseguição implacável e sangrenta ao assassino Redstone.

O cristal e Joe Ledger tornam-se um só, e ninguém será capaz de separá-los.

A Viúva Negra cara a cara com o responsável pelos seus recentes problemas.

Positivo/Negativo: Neste número Poder Supremo mostra porque é uma das melhores séries de heróis dos últimos tempos.

Não há propriamente uma luta entre Hipérion e Redstone, mas sim uma perseguição alucinante, em que o assassino utiliza, literalmente, todos que atravessam seu caminho como obstáculos para o avanço de seu perseguidor.

Redstone arremessa carros e pessoas, demonstrando um desdém completo para com a vida humana, e acaba por fazer com que Mark encare uma certa limitação de seus poderes e também alguns de seus próprios sentimentos.

Também está sensacional a interação do Esquadrão, assim como os aparentes novos rumos que a série pode tomar.

Já os desenhos de Gary Frank continuam a evoluir, principalmente ao mostrar uma realidade que, às vezes, é muito bem-vinda nos quadrinhos de super-heróis.

Se dois superseres antagônicos lutam num centro urbano, sendo um deles um pretenso herói e o outro um óbvio homicida, muito provavelmente isto resultará num razoável número de vítimas civis.

No penúltimo quadro da página 4, onde está escrito "vinte e vinte e cinco indivíduos", o contexto sugere que possa estar correto, mas ainda assim ficou bem estranha a frase.

A minissérie Doutor Espectro tem uma conclusão não muito inspirada, mas revela alguns elementos que poderão render bastante no futuro. O melhor deles é a aparente "missão" que o cristal relata ao subconsciente de Joe Ledger.

Fica-se com a impressão de que tudo relacionado à nave faz parte de um plano para a dominação da Terra. E tanto Hipérion quanto o Dr. Espectro seriam algumas das armas para alcançar tal propósito. Um bom mote para as edições futuras de Poder Supremo.

Já o desfecho de Viúva Negra mantém a média geral, que não é nada alta, mas até consegue trazer um ou outro aspecto interessante.

No entanto, as pontas soltas ao final acabam por estragar qualquer boa vontade para com a história. O que realmente valeu a pena nessa trama da espiã russa foi rever os magníficos traços de Sienkiewicz.

 

Classificação:

4,0

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