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MARVEL MAX # 25

1 dezembro 2005


Título: MARVEL MAX # 25 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Poder Supremo - J. Michael Straczynski (roteiro) e Gary Frank (desenhos);

Doutor Estranho - J. Michael Straczynski & Sara "Samm" Barnes (roteiro) e Brandon Peterson (desenhos);

Shanna - A Mulher-Demônio - Frank Cho (roteiro e arte).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 72

Data de lançamento: Setembro de 2005

Sinopse: Enquanto Hipérion, Falcão Noturno e o Borrão de Atlanta tentam se conhecer melhor, o General Alexander faz uma inusitada proposta ao encarcerado Redstone.

Stephen Strange é um jovem cirurgião com um futuro que pode ir muito além da medicina convencional.

Um laboratório abandonado às vezes pode esconder belos segredos e mortais armadilhas.

Positivo/Negativo: Um número de Poder Supremo praticamente sem ação, mas com uma dinâmica variada muito boa. Ora centrada no General Alexander e em Redstone, ora no trio formado por Hipérion, Falcão Noturno e Borrão de Atlanta, além de contar com uma pequena participação de Joe Ledger e da recém-batizada Kingsley Rice.

Apesar de a história fluir bem, o tom sombrio que o roteirista dá ao relacionamento dos Estados Unidos com outros países, e que norteia toda a edição, culmina num final previsível e de pouca criatividade.

Mas isso não chega a incomodar, já que a interação entre Hipérion, Falcão Noturno e Borrão de Atlanta é o grande destaque da edição.

A tentativa deles de conhecer as motivações uns dos outros é muito bem conduzida pelo roteirista, e Gary Frank esbanja competência ao desenhar suas expressões faciais. Claramente uma trama de transição, mas que não decepcionará o leitor mais exigente.

Em Strange Tales # 115, de dezembro de 1963, Stan Lee contou a origem do Doutor Estranho, o supremo mestre da magia. Mais de 40 anos depois, coube a J. Michael Straczynski a tarefa de dar uma nova roupagem à gênese do mago para outra geração de leitores.

O Stephen Strange de Lee era um médico mesquinho, soberbo e ganancioso.
Devido a uma tragédia pessoal, chegou ao fundo do poço e com a ajuda de um sábio ancião descobriu uma bondade até então desconhecida em sua alma.

Já o de Straczynski é um médico garanhão, confuso e nada seguro dos passos que toma. Uma legítima vítima de psicanálise barata e de testes vocacionais mal aplicados. Entretanto, ele tem um potencial tão grande, que não passa despercebido por aqueles que o cercam.

Uma história dispensável, que chega a ter passagens extremamente constrangedoras, como as que envolvem o personagem do Dr. Milius, que em certo momento discorre sobre os deveres de um médico para com o mundo.

Os desenhos de Brandon Peterson não comprometem, e chegam a proporcionar um belo quadro, que é a capa da edição original norte-americana, devidamente reproduzida no miolo da revista.

A trama parece não ter absolutamente nada a ver com o selo MAX, e encaixaria muito melhor na linha Ultimate.

A primeira parte de Shanna, a Mulher-Demônio é uma apresentação que não diz a que veio, e carece de algo primordial a minisséries com personagens relativamente desconhecidos: charme.

Apesar disso, nada impede que nos próximos números ela adquira um pouco mais de consistência. Os desenhos de Frank Cho são bonitos e corretos, mas nada além disso.

Para quem espera poses sensuais de Shanna, é melhor guardar saliva para os próximos números.

 

Classificação:

4,0

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