Título: MARVEL MAX # 26 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Poder Supremo - J. Michael Straczynski (roteiro) e Gary Frank (desenhos);

Doutor Estranho - J. Michael Straczynski e Sara "Samm" Barnes (roteiro) e Brandon Peterson (desenhos);

Shanna - A Mulher-Demônio - Frank Cho (roteiro e arte).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 72

Data de lançamento: Outubro de 2005

Sinopse: Enquanto o General Alexander inicia a gradual desconstrução de Mark Milton, Joe Ledger e Kingsley tornam-se cada vez mais próximos.

Após o acidente que o impossibilita de praticar medicina, o Dr. Stephen Strange parte em busca de uma cura.

Shanna parece estar aclimatada com os militares do acampamento, mas há um algo mais nela que desperta o receio de alguns.

Positivo/Negativo: Numa história em que o General Alexander é o foco principal, é claro que manipulação e dissimulação são os principais ingredientes, e quando isso acontece é que Straczynski mostra-se um ótimo roteirista.

O clima de armação, que visa desconstruir a imagem de Hipérion perante a opinião pública, é conduzido habilmente pelo roteirista e deixa o leitor com aquela típica angústia que ocorre quando se depara com este tipo de trama, em que a verdade é manipulada para servir a propósitos escusos.

Os desenhos de Gary Frank estão um pouco inconstantes, principalmente no ocasional exagero nas expressões de alguns personagens. Como pode ser bem observado na página 9.

No final, um excelente gancho para o que virá a seguir, com o há muito esperado retorno de Zarda.

O principal problema de Dr. Estranho parece ter sido solucionado pela dupla de roteiristas. Numa primeira impressão, Stephen Strange não parecia arrogante e egocêntrico, mas apenas um babaca com uma grande habilidade para a medicina. Já neste número, ele se mostra um ser humano desprezível e revoltado com todas as pessoas à sua volta.

Este aspecto de sua personalidade devia ter sido mais focado desde o início, mas funciona bem agora, e dá impressão de que a minissérie possa render alguma coisa.

A arte de Peterson está bonita, e toda a estrutura do roteiro é muito bem montada. Uma melhora considerável para algo que começou pessimamente.

Em Shanna, uma trama ou qualquer coisa similar continua sendo um sonho distante, mas a aventura em si melhorou bastante.

O que colabora muito para isso é a ação imposta por Frank Cho. Além disso, seu traço estar mais limpo e os closes nos rostos dos personagens, muito bonitos. É óbvio que o fato de Shanna aparecer seminua o tempo todo - seja lutando com dinossauros, tomando banho de cachoeira, ou fazendo polichinelos (!) - também ajuda bastante.

Não é nada que vá produzir desejos carnais no leitor, mas ao menos chama a atenção.

Sugestão: leia primeiro Shanna - A Mulher-Demônio, depois Doutor Estranho e, por fim, Poder Supremo. Seguindo esta ordem, a edição como um todo se torna mais prazerosa.

 

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