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MARVEL MAX # 27

1 dezembro 2005


Título: MARVEL MAX # 27 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Poder Supremo - J. Michael Straczynski (roteiro) e Gary Frank (desenhos);

Doutor Estranho - J. Michael Straczynski e Sara "Samm" Barnes (roteiro) e Brandon Peterson (desenhos);

Shanna - A Mulher-Demônio - Frank Cho (roteiro e arte).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 72

Data de lançamento: Novembro de 2005

Sinopse: Enquanto a verdadeira origem de Mark Milton é revelada ao mundo, Joe Ledger e Kingsley têm o primeiro contato com Zarda.

Stephen Strange continua a negar a existência de certas forças invisíveis aos olhos humanos, mas estas estão cada vez mais próximas dele.

Em Shannna, começa a busca pela cura para a epidemia que assola o acampamento.

Positivo/Negativo: Esta penúltima história de Poder Supremo pelo selo MAX somente prepara o terreno para a conclusão no número seguinte. A origem alienígena de Mark é exposta ao mundo, e fica a expectativa para como ele reagirá a isso.

O encontro entre Joe Ledger, Kingsley e Zarda é interessante, mas Straczynski dá a impressão de que vai começar a utilizar a mitologia até aqui oculta da série.

A confusão que Zarda demonstra, associada á conversa que tem com o Cristal, dá a impressão de que ambos estão intimamente ligados a Mark, como se fossem parte de um grande plano.

O problema é que isso lembra e muito o roteiro de uma certa série de televisão chamada Smallville. Tudo bem que Mark seja inspirado no Super-Homem, mas aí também já é demais.

Vale mencionar que o uso dessa mitologia em demasia, que acaba deixando a trama inteligível, foi uma das coisas mais utilizadas na série nos dois últimos anos. O jovem Clark Kent da TV enfrentou mais inimigos toscos nesse período do que o Super pré-Crise nas Infinitas Terras.

Claro que Straczynski pode deixar isso correr por mais algum tempo sem mostrar nada de concreto, e é bem provável que seja o que aconteça.

A minissérie do Dr. Estranho continua numa boa linha ascendente. Apesar de ser apresentado ao Ancião, Strange continua se mostrando bastante cético a tudo que ele relata, e aí começa a gerar uma certa empatia com o leitor.

O que também contribui para a melhora neste número são os diálogos, em especial os proferidos pelo Doutor. Espirituosos, mas sem soarem redundantes ou grosseiros.

Os desenhos de Peterson oscilam de quando em vez, mas não prejudicam o desenrolar da trama. No entanto, algo que não ficou bom foi o novo visual de Clea, o eterno amor do Dr. Estranho. Os antigos cabelos brancos dela tinham muito mais charme.

Wong também teve alterações, mas seu atual rabo-de-cavalo não é muito pior do que a antiga careca que possuía.

Na terceira parte de Temporada de Caça, o melhor são os quadros de ação envolvendo Shanna e um Tiranossauro Rex. Neles dá para se perceber a beleza da arte de Frank Cho. A narrativa flui fácil, deixando o todo bem agradável.

Já o roteiro deve estar escondido embaixo da tanga de Shanna, pois não há nem sinal dele, apesar da torcida para que apareça.

 

Classificação:

4,0

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