MARVEL MAX # 29
Título: MARVEL MAX # 29 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Doutor Estranho - J. Michael Straczynski e Sara "Samm" Barnes (roteiro) e Brandon Peterson (desenhos);
Heróis sem Poderes - Matt Cherniss e Peter Johnson (roteiro) e Michael Gaydos (arte);
Shanna - A Mulher-Demônio - Frank Cho (roteiro e arte).
Preço: R$ 5,90
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Janeiro de 2006
Sinopse: Stephen começa o treinamento com o Ancião, mas talvez seja tarde demais para ambos.
O Dr. Watts começa a ter recorrentes visões envolvendo seus pacientes e estranhos trajando colantes espalhafatosos.
Shanna e o Doutor estão muito próximos do acampamento, mas isto não significa que os perigos tenham diminuído.
Positivo/Negativo: Esta é a penúltima parte de Dr. Estranho, e é quando ele finalmente começa a estudar com o Ancião.
Sabe qual é o tempo necessário para tornar-se o Mago Supremo da Terra? Cinco semanas. Isso aí. Trinta e cinco dias de estudo constante e o cara consegue abrir portais dimensionais, enfrentar demônios de igual para igual, ou mesmo alterar o resultado de partidas de futebol.
Pode parecer má vontade, mas a lengalenga espiritual de quinta categoria desta edição extrapola tudo o que foi apresentado anteriormente.
Em qualquer um dos diálogos, seja de Stephen ou do Ancião, é facilmente perceptível a completa falta de conteúdo, mas o monólogo proferido por Dormammu nas páginas 14 e 15 ultrapassa todos os limites do ridículo.
Um pequeno trecho dele: "O mundo é carne, é transitório. Suas causas mudam ao sabor do momento. O bem e o mal são objetos de discussão, maleáveis, efêmeros e fugidios. O aliado de hoje é o inimigo de amanhã". Lamentável.
Se o roteiro é algo de tenebroso, ao menos a arte de Peterson melhorou sensivelmente, em especial nas cenas de batalhas místicas.
É difícil analisar o primeiro capítulo de uma minissérie, ainda mais quando mostra tão pouco, mas os elementos de Heróis sem Poderes são bem interessantes.
O Peter Parker e o Matt Murdock apresentados são ótimos. Enquanto o primeiro tem uma participação maior, o segundo está muito diferente de sua versão "normal", e o medo parece ser uma constante em sua vida.
Uma excelente sacada foi o fato de os roteiristas não modificarem os fatos mais marcantes envolvendo os personagens.
Por exemplo, Parker foi mordido por uma aranha, e Murdock ficou cego ao salvar um velho de ser atropelado (pressupõe-se isso, já que o fato não é relatado), mas ambos não adquiriram poderes no processo.
Destaque também para a arte de Gaydos. Entre tantos bons momentos, o melhor ocorre nas páginas iniciais, ao mostrar Galactus lutando com um bando de super-heróis, com a ilha de Manhattan ao fundo.
Vale ainda mencionar o trabalho de cores de Lee Loughridge, assim como a capa assinada por Alex Maleev.
Em Shanna, a Mulher-Demônio, Frank Cho realiza uma bonita arte nas páginas 52 e 53, e é só.
O resto já foi visto nos cinco capítulos anteriores e não apresenta nada de novo.
O mix deste número é o mais fraco de Marvel Max até aqui. Fica a torcida para que esta "má fase" passe logo.
Classificação: