Confins do Universo 216 - Editoras brasileiras # 6: Que Figura!
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MARVEL MAX # 3

1 dezembro 2005


Título: MARVEL MAX # 3 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Cage - Brian Azzarello (roteiro) e Richard Corben (arte);

Alias - Brian Michael Bendis (roteiro) e Michael Gaydos (arte);

Viúva Negra - Greg Rucka (roteiro) e Igor Kordey (arte).

Preço: R$ 4,50

Número de páginas: 72

Data de lançamento: Novembro de 2003

Sinopse: Luke Cage entra no jogo de Lápide e Martelo, disposto a faturar alto.

Jessica Jones é interrogada sobre a morte de Miranda Pritchett.

Yelena Belova descobre o assassino do coronel Starkovsky.

Positivo/Negativo: Na terceira parte de Cage, Azzarello continua realizando um bom trabalho na minissérie, que também tem como mérito ser bastante diferente do usual padrão de histórias da Marvel com o personagem. Apesar de que, em certas passagens, as coisas ficam um pouco confusas, e quem está lendo não sabe o que diabos está acontecendo. Tem-se a impressão de que tudo dará certo no final.

Vale mencionar que as gírias utilizadas pelos personagens foram bem adaptadas para o português, e fazem com que a trama tenha um pouco mais da realidade que ambiciona.

A arte de Corben é maravilhosa em cada um dos quadros. Consegue ser realista e caricatural ao mesmo tempo. Ainda que o roteiro fosse uma porcaria, somente os desenhos já valeriam uma conferida na série.

Neste número de Alias o destaque é o interrogatório a que Jessica é submetida. No extenso diálogo entre ela e o detetive, Bendis e Gaydos mostram o porquê de tanta badalação em torno do título.

As frases de Bendis se sobrepõem umas às outras de modo hipnótico, e a diagramação cinematográfica das páginas, conduzida com mestria por Gaydos, faz com que ao folheá-las pareça ao leitor estar assistindo a um excelente filme, e não lendo uma história em quadrinhos.

E é apenas o começo de um dos melhores títulos das últimas décadas.

Greg Rucka conclui a minissérie da Viúva Negra de um modo previsível, ainda que seja até razoável.

Os desenhos de Igor Kordey seguem inconstantes, mas dão uma sutil melhorada.

Mas o melhor mesmo é a capa da edição original norte-americana, feita por Greg Horn e devidamente reproduzida pela Panini no miolo da revista.

 

Classificação:

4,0

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