MARVEL MAX # 30
Título: MARVEL MAX # 30 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Doutor Estranho - J. Michael Straczynski e Sara "Samm" Barnes (roteiro) e Brandon Peterson (desenhos);
Heróis sem Poderes - Matt Cherniss e Peter Johnson (roteiro) e Michael Gaydos (arte);
Shanna - A Mulher-Demônio - Frank Cho (roteiro e arte).
Preço: R$ 5,90
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Fevereiro de 2006
Sinopse: Stephen precisa provar que é realmente o escolhido num confronto mortal contra Dormammu.
Tudo começa a fazer um pouco mais de sentido para o Dr. Watts, enquanto as coisas se complicam para Logan, Matt e Peter.
Shanna precisa impedir a qualquer custo o ataque dos velociraptors ao acampamento.
Positivo/Negativo: Fora as cenas de luta feitas por Peterson, que ficaram bonitas, a outra coisa digna de nota é uma sacada quanto à vida pregressa do Dr. Estranho. Apesar de ter ficado bacana, isto não salva a minissérie de ter sido uma coisa insossa com pouca inspiração.
Se o primeiro capítulo de Heróis sem Poderes foi morno, este segundo consegue instigar bastante o leitor pelo que acontecerá a seguir.
A alternância dos focos entre Logan, Matt, Peter e o Dr. Watts ficou ótima, deixando a trama fluir por vários caminhos distintos sem perder o ritmo.
Também ficaram legais as inserções de outros personagens do universo Marvel tradicional, como Tony Stark, Curt Connors e Bruce Banner, entre outros.
Para completar, Gaydos parece ter entrado no espírito da série, e sua arte está ainda melhor.
A última parte de Shanna, a Mulher-Demônio merece um pouco mais de atenção do que o bom senso sugere.
Na página 55, no quadro inferior, vê-se o acampamento à esquerda e Shanna correndo por uma ponte de madeira, sob a qual corre um rio que desemboca numa cachoeira.
Repare a seguir, na página 59: Shanna está sobre a ponte e percebe uma gigantesca árvore do seu lado direito.
Na 62, a heroína tenta partir a árvore em duas, para que uma despenque sobre a ponte, destruindo-a e impedindo o acesso dos velociraptors ao acampamento. Ela alcança seu intento nas páginas 64 e 65.
Note que nas três páginas citadas os animais vêm do lado esquerdo da árvore. Conseqüentemente, o acampamento deve estar do lado direito.
Volte agora à página 55 e perceberá que não há arvore alguma entre uma ponta e outra da ponte.
Se Frank Cho consegue realizar essa proeza na conclusão da minissérie, que não tem praticamente nada fora isto, o que se pode esperar do roteiro dela como um todo? Várias páginas duplas bem desenhadas? Sim. Algo que remotamente possa ser considerado uma trama? Nem nos sonhos mais loucos do Joe Quesada.
Talvez Cho deva começar a escrever roteiros para filmes pornográficos. Ele parece ter talento.
Cabe aqui um elogio à Panini pela distribuição gratuita do baralho Marvel, mas o selo na capa da revista mostra-se desnecessário. Uma vez que todas as edições acompanhadas do baralho estão embaladas, um adesivo no plástico seria mais apropriado.
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