MARVEL MAX # 31
Título: MARVEL MAX # 31 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Hipérion - J. Michael Straczynski (roteiro), Dan Jurgens e Klaus Janson (arte);
Heróis sem Poderes - Matt Cherniss e Peter Johnson (roteiro) e Michael Gaydos (arte);
Falcão Noturno - Daniel Way (roteiro) e Steve Dillon (arte).
Preço: R$ 5,90
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Março de 2006
Sinopse: Enquanto Mark fica sozinho com seus próprios pensamentos como companhia, o General Alexander prepara a equipe que tentará trazê-lo novamente à razão.
O Dr. Watts continua sentindo que há algo errado no que ocorre à sua volta. Uma vez que Logan e Peter tomaram a ofensiva contra aquilo que os incomoda, sobrou para Matt o papel de vítima.
O início da trama que mostrará Falcão Noturno frente a frente com um perigoso adversário.
Positivo/Negativo: Hipérion dá seqüência direta aos fatos do último número de Poder Supremo.
Nesta primeira parte da minissérie, Mark é apenas um adereço para o evento principal, que mostra a força-tarefa reunida pelo General Alexander com o intuito de trazê-lo de volta às forças armadas norte-americanas.
Apesar de ser convencional o tratamento dado a cada um dos novos personagens, o roteiro flui bem e as coisas parecem que engrenarão na continuação.
Destaque para a arte de Dan Jurgens e Klaus Janson. Além de beleza sem muitas firulas, a dupla se completa muito bem ao realizar uma competente narrativa numa história de praticamente nenhuma ação.
Pode ser o clima de mistério cheio de perguntas sem respostas, mas até aqui Heróis sem Poderes mostra-se uma instigante minissérie.
Fazendo um paralelo nada pertinente e tampouco justo, é tudo aquilo que Neil Gaiman não conseguiu fazer com 1602.
A idéia geral em ambas é um Universo Marvel "igual, mas diferente", em que os personagens são praticamente os mesmos, tanto em personalidade quanto em atitudes.
O que parece haver de mais distinto entre ambas é a pretensão - seja dos autores, do editor ou da Marvel - desmedida de uma, com o ar descompromissado, típico de fã com vida social, da outra.
Deixando de lado as comparações, vale dizer que a arte de Michael Gaydos é qualquer coisa de espetacular.
Ele faz um trabalho estupendo tanto nos desenhos e no ritmo da história, quanto nas cores. É só notar os diferentes tons em cada uma das páginas e perceber as sutilezas que cada um deles divide com a natureza da seqüência que ilustram.
Depois de um trabalho inspirado com a minissérie que mostra parte da origem do Mercenário, Daniel Way e Steve Dillon voltam à carga com o primeiro vôo solo (metaforicamente, claro!) do Falcão Noturno, o melhor personagem de Poder Supremo.
Way mostra-se um entusiasta do modo Garth Ennis de levar uma trama. A maneira como é contada a história de Steven Binst comprova bem essa predileção do roteirista.
Talvez seja a proximidade do ótimo Steve Dillon, velho companheiro de Ennis tanto em Preacher quanto em Justiceiro, mas o que realmente importa é que haja qualidade, e ao menos neste primeiro número ela está presente.
Parece que Marvel Max finalmente voltou à velha e boa forma.
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