MARVEL MAX # 32
Título: MARVEL MAX # 32 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Hipérion - J. Michael Straczynski (roteiro), Dan Jurgens e Klaus Janson (arte);
Heróis sem Poderes - Matt Cherniss e Peter Johnson (roteiro) e Michael Gaydos (arte);
Falcão Noturno - Daniel Way (roteiro) e Steve Dillon (arte).
Preço: R$ 5,90
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Abril de 2006
Sinopse: Hipérion enfrenta a equipe enviada pelo General Alexander, e finalmente encontra rivais à altura.
Matt parece começar a se reerguer e Logan a desvendar o seu passado. Ambos com a ajuda do Dr. Watts. Por outro lado, Peter torna-se o alvo de um Norman Osborn completamente enlouquecido.
Steven Binst conseguiu fugir da prisão psiquiátrica e o Falcão Noturno vai sentir na pele o que é ter um palhaço psicótico como seu principal inimigo.
Positivo/Negativo: Straczynski trabalha muito bem neste número o que havia sido mostrado anteriormente.
O melhor fica por conta da personagem Arcanna Jones e de seus poderes quânticos, que a tornam capaz de alterar a realidade.
Por sinal, dom muito similar ao da Feiticeira Escarlate da própria Marvel. Repare nos círculos que se formam quando ela utiliza seus poderes na página 15. Parecidíssimos com os produzidos pela filha de Magneto.
A premissa quanto a essas alterações na realidade e o próprio início do combate foram uma boa sacada do roteirista. Resta aguardar que a trama mantenha a qualidade.
Heróis sem Poderes é uma minissérie que começa com um mistério muito do mequetrefe envolvendo um personagem desconhecido.
Felizmente, graças a um consistente roteiro, que trabalha muito bem as personalidades de seus protagonistas, e acrescida de uma narrativa gráfica simplesmente matadora, instiga o leitor a aguardar ansiosamente pelo próximo número.
Os heróis são os mesmos que no universo Marvel tradicional e, como pode ser conferido na página 36, os vilões também. O que dá para tirar disso é que tanto Matt Cherniss quanto Peter Johnson são excelentes contadores de histórias. Sorte do leitor.
Neste segundo número de Falcão Noturno, Daniel Way economiza nos diálogos, concentrando o cerne do roteiro no que é mostrado por Steve Dillon.
O artista não decepciona e conduz habilmente a fuga de Steven Binst e o seu retorno à vida em sociedade. Vale mencionar a escolha de um palhaço para ser o inimigo do Falcão Noturno. Nada poderia ser mais apropriado em se tratando de um personagem "inspirado" no Batman.
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