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MARVEL MAX # 34

1 dezembro 2006


Título: MARVEL MAX # 34 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Falcão Noturno - Daniel Way (roteiro) e Steve Dillon (arte);

Heróis sem Poderes - Matt Cherniss e Peter Johnson (roteiro) e Michael Gaydos (arte);

Hipérion - J. Michael Straczynski (roteiro), Dan Jurgens e Klaus Janson (arte).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 72

Data de lançamento: Junho de 2006

Sinopse: Após mais um envenenamento, Falcão Noturno consegue chegar até o Palhaço. No entanto, não é o vilão que será surpreendido.

O momento de decisão chegou para Logan, Peter e Matt. Restará ao Dr. Watts a esperança de ter dado o melhor de si.

Hipérion frente a frente com... Hipérion!

Positivo/Negativo: Nesta quarta parte, Daniel Way deixa a polidez de lado e escancara a violência que vinha sutilmente (às vezes nem tanto) trabalhando desde o início.

Sangue jorrando, miolos explodindo e cadáveres em decomposição. Isto dá o tom deste número, assim como o esperado encontro do Falcão com o Palhaço.

As páginas finais, ao mesmo tempo em que mostram certa humanidade por parte do herói em sua reação ao ver o cadáver na banheira, também são tão infames que beiram o mau-gosto.

Apesar disso, ou até devido a isso, fica uma boa expectativa para a próxima edição e para o tête-à-tête entre os dois antagonistas.

Heróis sem Poderes conclui em grande estilo. O final para os três protagonistas faz jus à essência de cada um deles.

Logan prefere resolver as coisas no presente a descobrir sobre seu passado; Peter usa a sua maior fraqueza como vantagem em prol daqueles que ama; e Matt vai até o fim pelo conceito de justiça que sempre o norteou.

Para terminar, o Dr. Watts contabiliza as perdas e os ganhos, descobrindo o que realmente significa ser humano.

Matt Cherniss e Peter Johnson escreveram uma bela história, que apresenta o heroísmo desprovido de superpoderes e de outros usuais simbolismos.

Aqui, ser herói é tomar decisões difíceis, baseado apenas em sua consciência moral e na força interior que move a todos.

Pode não ser a melhor minissérie de Marvel Max até hoje, mas com certeza foi a mais surpreendente. Pouco se sabia ou esperava dela, e agora são as outras que estão devendo.

E por falar em dever, é Hipérion quem fecha a edição.

Assim como a equipe que ia capturar Hipérion está perdida em outra realidade, parece que Straczynski perdeu completamente o foco do que queria contar.

Num dos momentos mais patéticos, o Hipérion desta nova realidade exemplifica ao da nossa que não há como escapar de seu destino, mostrando um papel no qual estão escritas exatamente as mesmas palavras que ele havia acabado de dizer.

O roteirista parece tão empenhado em fazer sua versão alternativa do Super-Homem, que começou a emular alguns dos piores defeitos do personagem pré-Crise nas Infinitas Terras.

Só falta daqui a pouco ele chamar esta dimensão de Terra Paralela, o palco do futuro encontro com os personagens da linha Ultimate de Terra-2 e teremos um cenário digno de um filme ininteligível de David Lynch.

 

Classificação:

4,0

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