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MARVEL MAX # 37

1 dezembro 2007


Título: MARVEL MAX # 37 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: Esquadrão Supremo - J. Michael Straczynski (roteiro), Gary Frank (desenhos) e Jonathan Sibal (arte-final);

Viúva Negra - As Coisas que Dizem Sobre Ela - Richard K. Morgan (roteiro), Sean Phillips (desenhos) e Bill Sienkiewicz (arte-final);

Fury - Pacificador - Garth Ennis (roteiro), Darick Robertson (desenhos) e Jimmy Palmiotti (arte-final).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 72

Data de lançamento: Setembro de 2006

Sinopse: Chegou a hora de o Esquadrão Supremo ser apresentado ao mundo.

Natasha está à procura de Sally Anne, e coitado daquele que se meter em seu caminho.

Fury é encontrado por soldados ingleses e descobre o modo certo se ir à guerra.

Positivo/Negativo: A estréia do Esquadrão Supremo dá uma boa seqüência ao que vinha sendo apresentado em Poder Supremo.

Neste primeiro momento, são mostrados os meta-humanos que farão parte da equipe, sob uma ótica militar, que estabelece os melhores usos para os poderes de cada um deles.

Straczynski conduz o roteiro muito bem, e como é recorrente em seus trabalhos, mostra vários fatos ocorrendo simultaneamente enquanto duas pessoas conversam ao fundo, como se fossem narradores não-oniscientes.

Os destaques são a despedida entre Stanley "Borrão de Atlanta" Stewart e sua mãe, e a análise tática de que o Falcão Noturno é irrelevante, por não possuir superpoderes.

Ao que parece, o roteirista quer dar Falcão o mesmo tratamento que Grant Morrison deu ao Batman durante sua passagem pela revista da Liga da Justiça, transformando-o no ser humano mais perigoso do planeta. A conferir.

Na arte, Gary Frank continua fazendo bonito, ainda mais agora que conta com vários personagens femininos para desenhar a cada edição.

Mesmo assim, ele comete certos deslizes seqüenciais, como a garrafa que está na mão direita de Edith até o último quadro da página 14, e que desaparece no segundo quadro da seguinte.

Na mini da Viúva Negra as coisas melhoram um pouco, mas ainda sobra espaço para momentos ridículos, como uma explicação de quem foi o General Augusto Pinochet. Não há a mínima necessidade disso na trama, e aparenta ser uma tentativa tacanha de dar alguma politização a algo sem profundidade alguma.

A parceira Phillips/Sienkiewicz continua funcionando. E isso contribui bastante para a evolução da narrativa.

Em Fury, Ennis conta uma história de camaradagem, que "por acaso" se passa durante a guerra.

Ao mostrar a relação de Peter Kynaston e Nick Fury, Ennis quebra a expectativa geral e dá novos contornos à minissérie.

Vale citar o início do gosto de Fury pelos charutos, com direito a uma excelente explicação do motivo certo pelo qual deve-se fumá-los. Na arte, Robertson segura o bom nível do texto.

Classificação:

4,0

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