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MARVEL MAX # 39

1 dezembro 2007


Título: MARVEL MAX # 39 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: Esquadrão Supremo - J. Michael Straczynski (roteiro), Gary Frank (desenhos) e Jonathan Sibal (arte-final);

Viúva Negra - As coisas que dizem sobre ela - Richard K. Morgan (roteiro), Sean Phillips (desenhos) e Bill Sienkiewicz (arte-final);

Fury - Pacificador - Garth Ennis (roteiro), Darick Robertson (desenhos) e Jimmy Palmiotti (arte-final).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 72

Data de lançamento: Novembro de 2006

Sinopse: Quando as coisas apertam, os membros do Esquadrão descobrem que não são tão essenciais quanto imaginavam.

Aprisionada, Natasha começa a perceber que sua dor nada mais é do que deleite para seus captores.

A solução final pode estar próxima, mas não de Nick Fury.

Positivo/Negativo: Neste início do Esquadrão Supremo, Straczynski prima por focar as diferentes personalidades envolvidas na equipe, e faz isso com extrema competência. Da relação de Ledger e Kingsley ao antagonismo de Emil e Arcanna, passando pelos conturbados diálogos de Mark e Zarda, tudo é feito de maneira clara e consciente.

A própria conclusão da aventura na África é ótima, com a ressalva de que para isso há de se ignorar o fato de que somente após seis meses de expurgo - genocídio, no coloquial -, os tais superseres africanos resolveram dar um jeito na situação.

Em Viúva Negra, No final do último número, Natasha metralhava seus perseguidores. Neste, ela já aparece capturada, sem nenhuma explicação que beire o aceitável. Na verdade, o erro não é só de Morgan, mas de quem esperava algo mais de seu texto. Os desenhos são bons e a conclusão vem a seguir, mas quem se importa?

Ainda bem que o mix da revista está num bom momento.

Não vale a pena dizer nada sobre esse capítulo de Fury - Pacificador que não seja o instante em que Barkhorn decide matar Hitler.

Sempre se questionou o quanto os cidadãos civis alemães ajudaram no extermínio de judeus, mas o instante em que um homem, que defende sua pátria com convicção, defronta-se com o assassinato sistemático e metódico de um povo é um pouco mais negligenciado.

Pouco importa o que acontecerá ao final da mini. Aqui se vê Barkhorn reagindo como uma pessoal normal reagiria a atos inimagináveis a qualquer um que saiba distinguir uma pedra de um ser humano.

Pode não ser a abordagem perfeita do tema, mas é o bastante para fazer o leitor pensar.

Classificação:

4,0

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