MARVEL MAX # 41
Título: MARVEL MAX # 41 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Esquadrão Supremo - J. Michael Straczynski (roteiro), Gary Frank (desenhos) e Jonathan Sibal (arte-final);
Fury - Pacificador - Garth Ennis (roteiro), Darick Robertson (desenhos) e Jimmy Palmiotti (arte-final).
Zumbis Marvel - Robert Kirkman (roteiro) e Sean Phillips (arte);
Justiceiro - Garth Ennis (roteiro), Leandro Fernandez (desenhos) e Scott Hanna (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Janeiro de 2007
Sinopse: O Esquadrão Supremo continua sua batalha para levar a paz ao Oriente Médio.
Chega o fim da guerra para Nick Fury.
Bem-vindo ao mundo dos Zumbis Marvel.
Frank Castle está na mira de mafiosos dispostos a tudo.
Positivo/Negativo: Desde que retornou com o Esquadrão Supremo, Straczynski ainda não mostrou a que veio. A trama que antes (em Poder Supremo) era lenta, nebulosa e instigante, agora continua lenta, ainda mais nebulosa e terrivelmente entediante.
A analogia dos atos do Esquadrão no Oriente Médio, com as ações do exército norte-americano na mesma região, não tem nenhum charme ou relevância. Parece tão somente a tentativa do roteirista em politizar por politizar, não importando o quão pobre fique o texto.
Para completar, mais uma parte do passado de Edith e outro punhado de chavões sobre vingança e redenção.
A conclusão de Fury - Pacificador não compromete e dá um desfecho digno à minissérie. Não foi um grande trabalho de Ennis, mas teve seus momentos. O desta edição ocorre ao mostrar como Nick Fury começou a usar seu famoso tapa-olho.
Zumbis Marvel é, sem dúvida alguma, a melhor HQ deste número. Kirkman leva o roteiro por um suspense crescente, que faz com que o leitor se veja na louca escapada de Magneto.
Depois, deixa o tom mais leve e mostra um pouco mais dos quase heróicos zumbis. Junte a isso a assustadoramente bela narrativa de Sean Phillips e o resultado é excelente e imperdível.
Para fechar, a estréia de Justiceiro. Ennis dá seqüência à ótima saga Mãe Rússia, levando Frank Castle de volta à Nova York e aos olhares de muitos mafiosos ansiosos por vingança.
Os cenários sombrios, a atmosfera pesada e a extrema violência estão presentes, e dá gosto saber que finalmente o título Max do personagem está onde deveria estar desde o início (as edições anteriores haviam sido publicadas na revista do Demolidor).
Neste número, Marvel Max passou a ter 96 páginas, e vale uma congratulação à Panini e aos editores por terem apostado num título "adulto" e arriscado, mas que sempre teve qualidade acima da média das mensais em bancas.
Classificação: