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MARVEL MAX # 44

1 dezembro 2007


Título: MARVEL MAX # 44 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: Motoqueiro Fantasma - Garth Ennis (roteiro) e Clayton Crain (arte);

Nova Onda - Warren Ellis (roteiro), Stuart Immonen (desenhos) e Wade Von Grawbadger (arte-final);

Zumbis Marvel - Robert Kirkman (roteiro) e Sean Phillips (arte);

Justiceiro - Garth Ennis (roteiro), Leandro Fernandez (desenhos) e Scott Hanna (arte-final).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Abril de 2007

Sinopse: O Motoqueiro Fantasma encontra Hoss e Rute.

Conheça a Nova Onda.

Galactus irá devorar a Terra, a menos que os Zumbis Marvel o "almocem" antes.

Frank Castle continua em sua rota suicida para se vingar de Nick Cavella.

Positivo/Negativo: Neste número de Motoqueiro Fantasma, ele se encontra com o demônio Hoss e com o anjo Rute nas estradas do Texas. Alguns novos elementos são colocados no roteiro, mas, no geral, a trama começa a soar um bocado redundante. Resta esperar que a segunda metade da minissérie pegue no tranco.

Vale uma nota quanto à música cantada por Hoss na página 5. Trata-se de um trecho de People who read People Magazine (Pessoas que lêem a revista People), de autoria do cantor country norte-americano Kinky Friedman. A maioria de suas canções tem um humor singular e por vezes controverso, como sua clássica They ain't makin' j like Jesus anymore (Não se fazem mais judeus como Jesus).

A inclusão de Nova Onda no mix de Marvel Max é muito bem-vinda. A criação de Warren Ellis tem um tom bem-humorado, que fica na tênue linha entre o pretensioso e o simplesmente jocoso. Por sorte - e competência -, o autor consegue levar a trama numa boa, sem ser chato ou exagerado.

Destaques para a impagável apresentação de Dirk Anger e para as "frustrações" de Fin Fang Foom!

Bola dentro também em relação aos desenhos de Stuart Immonen, que além de bonitos, combinam sobremaneira com a proposta da série.

Em Zumbis Marvel, os comedores de carne humana tentam achar um meio para derrotar Galactus. Kirkman está com tudo e, mesmo próxima do desfecho, a mini continua tão boa quanto no início.

É impressionante como um conceito aparentemente tão simplório, como o de zumbis, pode render tanto em mãos competentes.

Fora o excelente trabalho de Kirkman e Phillips, a arte das capas originais americanas feitas por Arthur Suydam, também é outro referencial. Todas são excelentes e foram devidamente reproduzidas pela Panini, seja no miolo ou nas capas de Marvel Max.

Na seqüência, é mostrada a reação do governo de Nova York ao Justiceiro. Após "enterrar" sua família, Castle parte com tudo para cima de Nick Cavella. Mas como não poderia deixar de ser, as coisas saem um pouco do controle. E assim Ennis continua conduzindo muito bem o velho Frank.

Para concluir, alguns deslizes da edição:

No segundo quadro da página 91, onde está escrito "republicamos", o contexto sugere que o correto seria "republicanos".

Já no terceiro quadro da mesma página, está escrita a seguinte frase: "Então, você quer que eu fique sentando aqui esperando como um completo imbecil?". O correto seria "sentado".

Por fim, na página 92, Nick Cavella chama Teresa de "Nicky". Claro que o apelido não faz muito sentido, e pode-se supor que foi uma cochilada na hora da revisão.

Classificação:

4,0

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