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MARVEL MAX # 47

1 dezembro 2007


Título: MARVEL MAX # 47 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: Hipérion vs. Falcão Noturno - Marc Guggenheim (roteiro) e Paul Gulacy (arte);

O Capuz - Brian K. Vaughan (roteiro), Kyle Hotz (desenhos) e Eric Powell (arte-final);

Nova Onda - Warren Ellis (roteiro), Stuart Immonen (desenhos) e Wade Von Grawbadger (arte-final);

Justiceiro - Garth Ennis (roteiro), Leandro Fernandez (desenhos) e Scott Koblish (arte-final).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Julho de 2007

Sinopse: Hipérion e Falcão Noturno envolvem-se no conflito em Darfur, Sudão.

Parker Robbins é um bandido de quinta categoria que o acaso levará a descobrir estranhos artefatos.

Enquanto a Nova Onda continua a lutar contra Mac Mangel, é revelado como o Capitão adquiriu seus poderes.

Em pleno século 21, o Justiceiro se vê em meio ao tráfico de escravos.

Positivo/Negativo: A minissérie que mostra Hipérion e Falcão Noturno às voltas com a guerra civil no Sudão, começa muito bem.

O roteiro que Guggenheim conduz, apesar de um pouco confuso em certas passagens, tem uma qualidade e uma emergência muito pertinentes. Contribui para isto o fato de ele ser baseado em fatos.

Também ficou interessante o recado do roteirista ao final da história.

Os desenhos de Gulacy estão longe da excelência de anos atrás, mas ainda rendem alguns bons momentos.

Neste primeiro número de O Capuz, o leitor é apresentado a esse novo cara, Parker Robbins, que não passa de um legítimo zero à esquerda, e que, de repente, se vê com estranhos poderes.

Não é algo que chegue a empolgar, mas consegue manter um agradável ritmo de leitura. Resta esperar para ver se a coisa evolui daqui pra frente.

A seguir, mais uma boa aventura da Nova Onda, em que continua o confronto com o transformado Mac Mangel.

Os destaques vão para o flashback que mostra como o Capitão adquiriu seus poderes e a reação dos heróis ao descobrirem que o robô assassino era na verdade um "meganha". A justificativa para tal reação é sensacional.

Para fechar, o Justiceiro, com o início de mais um arco, agora focado em escravistas que agem entre os Estados Unidos e o leste europeu.

O ótimo texto de Ennis continua casando sobremaneira com os traços de Fernandez. Por sinal, o desenhista conseguiu ser, nesses pouco mais de dois anos do personagem na linha Max, o melhor a retratá-lo. O seu Frank Castle, com rosto e corpo marcados por inúmeras cicatrizes, tanto físicas quanto emocionais, é excelente.

Classificação:

4,0

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