MARVEL MAX # 48
Título: MARVEL MAX # 48 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Hipérion vs. Falcão Noturno - Marc Guggenheim (roteiro) e Paul Gulacy (arte);
O Capuz - Brian K. Vaughan (roteiro), Kyle Hotz (desenhos) e Eric Powell (arte-final);
Nova Onda - Warren Ellis (roteiro), Stuart Immonen (desenhos) e Wade Von Grawbadger (arte-final);
Justiceiro - Garth Ennis (roteiro), Leandro Fernandez (desenhos) e Scott Koblish (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Agosto de 2007
Sinopse: Em meio a flashbacks, continua a luta entre Hipérion e Falcão Noturno.
Para realizar novos golpes, Parker Robbins terá que descobrir um pouco mais sobre seus poderes.
Dirk Anger a um passo de capturar a Nova Onda.
Viorica conta sua história, e Frank Castle sabe o que virá a seguir.
Positivo/Negativo: A segunda parte da minissérie Hipérion vs. Falcão Noturno é superior à primeira, mesmo que isso não seja nada de excepcional. Destaque para o confronto de personalidades entre Mark Milton e Kyle Richmond.
Em O Capuz, Parker continua descobrindo aos poucos sobre os poderes que adquiriu ao roubar as botas e o capuz mágicos. É uma trama legalzinha e só.
Já em Nova Onda, Ellis até exagera em certas piadas, mas, na maioria das vezes, mais acerta do que erra. Em vez de mais do mesmo, são recordações tosquíssimas, armas infames e situações ridículas que dão o tom. Estupidamente divertido.
Para fechar, mais um notável momento do Justiceiro em sua versão MAX.
Raptada, estuprada e vendida como prostituta. Aos 15 anos começa um pesadelo que parece nunca ter fim para Viorica.
Ennis constrói uma ponte entre a região dos Bálcãs, no sudeste da Europa, com os Estados Unidos, e mostra a cruel realidade de mulheres e crianças vendidas como escravas sexuais.
Não é um relato leviano nem apelativo. É um mote real para que Frank Castle possa fazer justiça ou, na falta desta, simplesmente um ato de vingança.
Dois pormenores quanto à edição.
Na página 17, o bebê - supostamente morto - não é mostrado no quadro seguinte ao disparo. Isto parece ter sido um vacilo do editor norte-americano, mas vale o registro.
E na 42, no terceiro quadro, um agente do FBI refere-se aos norte-americanos como "estadunidenses". Apesar de o termo ser correto em português, é difícil crer que seja utilizado entre eles próprios.
Classificação: