Confins do Universo 216 - Editoras brasileiras # 6: Que Figura!
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MARVEL MAX # 5

21 maio 2004


Autores: Cage - Brian Azzarello (roteiro) e Richard Corben (arte);

Alias - Brian Michael Bendis (roteiro) e Michael Gaydos (arte);

Mestre do Kung Fu - Doug Moench (roteiro), Paul Gulacy (desenhos) e Jimmy Palmiotti (arte-final).

Preço: R$ 4,50

Número de Páginas: 72

Data de lançamento: Janeiro de 2004

Sinopse: Cage - A situação no bairro chega ao limite, quando os chefões Lápide e Martelo resolvem botar para quebrar. E, no meio deles, Luke Cage finalmente precisa mostrar serviço para salvar sua nova gata, sem falar na própria vida.

Alias - Com a ajuda relutante de um gorila enviado para matá-la, Jessica Jones encontra o homem que armou para ela revelar a identidade do Capitão América. No entanto, a ex-heroína vai sentir na pele que existe uma diferença bem grande entre desvendar o mistério e punir o culpado.

Sangue Imortal - Sob uma chuva de ninjas assassinos, Shang Chi volta a distribuir sopapos, enquanto tenta impedir que um misterioso homem consiga destruir o mundo. Mas, antes disso, ele também precisa resgatar a mulher que um dia amou, além de enfrentar um rival à sua altura.

Positivo/Negativo: Este número marca o fim da parceria entre Brian Azzarello e Richard Corben, devido ao encerramento da minissérie Cage. Foi um trabalho positivo, embora não tenha todas as qualidades que estes dois artistas demonstraram em outras obras.

Azzarello, por exemplo, é bem mais político e complexo em 100 Balas, enquanto Corben não pôde mostrar toda a psicodelia pela qual ficou famoso na revista Heavy Metal. Mesmo assim, por terem atualizado um personagem característico dos anos 70 (Luke Cage tinha penteado Black Power e se vestia como um hippie), eles merecem algum crédito.

Ao contrário de Doug Moench e Paul Gulacy, que parecem viver no passado. Apesar do visual "estiloso" (copiado de Matrix), o Mestre do Kung Fu continua sendo uma mistura de James Bond com Bruce Lee. O único elemento realmente interessante é Sombra Furtiva, uma espécie de Shang Chi do mal. Pena que o sujeito aparece tão pouco.

Na contramão das releituras, vem Brian Bendis com Alias. É o título mais original de Marvel Max e tem mais jeito de seriado de TV do que de quadrinhos de super-heróis. Isto é, usa muitos elementos de séries como Arquivo X e afins. Só que o slogan aqui é "A verdade está lá fora, mas quem se importa?".

Bom mesmo é ver até que ponto Jessica Jones consegue lidar com o fato de ser uma "ex-super-heroína fracassada, descontrolada, bêbada, azarada e só preocupada consigo mesma", antes de mergulhar de cabeça em outro caso. Talvez a conversa com Steve Rogers tenha servido para alguma coisa, quem sabe?

Classificação:

4,0

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