MARVEL MAX # 50
Título: MARVEL MAX # 50 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Hipérion vs. Falcão Noturno - Marc Guggenheim (roteiro) e Paul Gulacy (arte);
Nova Onda - Warren Ellis (roteiro), Stuart Immonen (desenhos) e Wade Von Grawbadger (arte-final);
O Capuz - Brian K. Vaughan (roteiro), Kyle Hotz (desenhos) e Eric Powell (arte-final);
Justiceiro - Garth Ennis (roteiro), Leandro Fernandez (desenhos) e Scott Koblish (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Outubro de 2007
Sinopse: A conclusão da missão de Hipérion e Falcão Noturno em Darfur.
A Nova Onda encara os terríveis Acéfalos.
Parker Robbins na mira do FBI.
O Justiceiro começa a pôr em prática seu plano.
Positivo/Negativo: A conclusão da minissérie Hipérion vs. Falcão Noturno é tão risível quanto foi a sua média geral. A lengalenga de Guggenheim ao final, sobre as mudanças ocorrerem gradualmente e não poderem ser apressadas, já foi utilizada muitas vezes nos quadrinhos, só que aqui a qualidade é pífia; e o resultado, uma besteira.
É válido que o tema seja real e urgente, e que sirva como alerta para aqueles que o desconheciam, mas a ficção que se seguiu é péssima.
Nova Onda já começa com uma tiração de sarro pra cima do inimigo clássico do Dr. Estranho, Dormammu. Aqui o vilão chama-se Rorkannu, e em vez de controlar as criaturas conhecidas como Sem-Mente, tem ao seu dispor os tenebrosos Acéfalos.
Warren Ellis sacaneia em grande estilo, da primeira à última página. E com o providencial auxílio de Immonen, a diversão é completa.
Em O Capuz, Parker Robbins continua aprendendo aos poucos o que é ser um supervilão. Clichês recorrentes e um desenho mediano não ajudam a trama, mas tampouco espera-se muito de ambos.
Para fechar o sempre eficiente Justiceiro de Ennis. Neste capítulo de Os Escravistas, Castle começa a pôr em prática um pouco daquilo que sabe fazer tão bem.
A história inteira é ótima, mas as últimas páginas são espetaculares. Daquelas para se mostrar aos amigos e dizer como o velho Frank é mau.
Quanto à edição da Panini, três erros. Novamente, o nome do roteirista Brian K. Vaughan aparece grafado como "Bryan", nos créditos de O Capuz. Na página 92, o primeiro balão é idêntico ao último da página 93 (e, vale dizer, este é que no lugar correto). E na 95 está escrito: "Também não pode gritar. Não que isso ia adiantar muito por aqui". O tempo do verbo "ir" está errado. O correto é "fosse".
Mas merece elogios o pôster encartado, que reproduz o número de estréia do Esquadrão Supremo. Um brinde muito legal para comemorar as 50 edições e também para presentear os leitores que acompanham a revista regularmente.
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