MARVEL MAX # 51
Autores: Justiceiro - Garth Ennis (roteiro), Leandro Fernandez (desenhos) e Scott Koblish (arte-final);
Nova Onda - Warren Ellis (roteiro), Stuart Immonen (desenhos) e Wade Von Grawbadger (arte-final);
O Capuz - Brian K. Vaughan (roteiro), Kyle Hotz (desenhos) e Eric Powell (arte-final);
Tiros na Noite - J. Michael Straczynski (roteiro) e Tommy Lee Edwards (arte).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Novembro de 2007
Sinopse: O Justiceiro parte para o confronto direto.
A conclusão da batalha da Nova Onda contra os Acéfalos.
Parker Robbins tenta um acordo com o Golem.
Descubra o que uma bala pode fazer.
Positivo/Negativo: A um instante do fim, o Justiceiro parte com tudo para cima de Tiberiu Bulat e de seus associados. Chega até a demonstrar que tecnicamente ele não bate em mulheres, mas sim as faz bater em coisas.
Em tempo: em alguns quadros da primeira aparição de Vera, as cores estão um pouco desbotadas, talvez um problema de impressão da revista.
A seguir chega a Nova Onda, chamando atenção com a irreverência estilosa e nonsense de Warren Ellis. Na primeira página, os Acéfalos aparecem dançando no melhor estilo do filme Amor, Sublime Amor (West Side Story, no original). É o jeito extremamente peculiar de o roteirista continuar mostrando uma batalha de vida e morte das mais debochadas.
Entre os melhores momentos estão os flashbacks de Elsa Bloodstone e a luta - bem suja, diga-se de passagem - entre Rorkannu e o Capitão.
O Capuz continua muito sem-graça. Não dá pra saber ao certo o que os autores pretendem. E como pouca gente deve ter acompanhado a minissérie, eles não se esforçaram muito para fazer grande coisa.
A estréia da mini Tiros na Noite fecha esta edição de Marvel Max. A premissa é interessante: o Dr. Erskine, o criador do soro do supersoldado, é atingido por um bala 24 horas antes do que ocorrera Universo Marvel tradicional. Logo, em vez de morrer nos braços de Steve Rogers, ambos não chegam nem a se conhecer.
O que poderia se tornar algo minimamente decente vira uma besteira qualquer. Rogers não se transforma no Capitão América, mas tem a possibilidade de usar uma armadura desenvolvida pelo governo dos Estados Unidos. Adivinhe só qual será o nome dele ao vestir a armadura. Isso mesmo: Homem de Ferro.
Não importa muito para Straczynski que na história original a armadura tenha sido desenvolvida por Tony Stark durante a Guerra do Vietnã, e que seu projeto não tenha a mínima relação com o governo de seu país.
Para piorar, ele faz uma conexão entre a bala que mata o Dr. Erskine e
um certo Peter Parker, que, em vez de se tornar o Homem-Aranha, acaba
virando outro personagem famoso da editora.
Se o texto é uma baboseira que mistura clichês dos mais variados e saídas criativas pífias, ao menos a arte de Tommy Lee Edwards traz um certo alento. Suas ilustrações são ótimas, principalmente a cirurgia de Rogers, as do Homem de Ferro e as da Segunda Guerra Mundial.
Quando à edição, alguns erros de digitação e português.
No 1º quadro da página 17, falta um "se" antes de "você quer a gente na sua cola". No 4º quadro da página seguinte está escrito "ouvir" em vez de "ouvi". Nos créditos de O Capuz o nome de Brian K. Vaughan está uma vez mais grafado como "Bryan". Por fim, no penúltimo quadro da página 51, está escrito "ajudar" quando o correto é "ajuda".
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