Confins do Universo 216 - Editoras brasileiras # 6: Que Figura!
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MARVEL MAX # 51

1 dezembro 2008


Autores: Justiceiro - Garth Ennis (roteiro), Leandro Fernandez (desenhos) e Scott Koblish (arte-final);

Nova Onda - Warren Ellis (roteiro), Stuart Immonen (desenhos) e Wade Von Grawbadger (arte-final);

O Capuz - Brian K. Vaughan (roteiro), Kyle Hotz (desenhos) e Eric Powell (arte-final);

Tiros na Noite - J. Michael Straczynski (roteiro) e Tommy Lee Edwards (arte).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Novembro de 2007

Sinopse: O Justiceiro parte para o confronto direto.

A conclusão da batalha da Nova Onda contra os Acéfalos.

Parker Robbins tenta um acordo com o Golem.

Descubra o que uma bala pode fazer.

Positivo/Negativo: A um instante do fim, o Justiceiro parte com tudo para cima de Tiberiu Bulat e de seus associados. Chega até a demonstrar que tecnicamente ele não bate em mulheres, mas sim as faz bater em coisas.

Em tempo: em alguns quadros da primeira aparição de Vera, as cores estão um pouco desbotadas, talvez um problema de impressão da revista.

A seguir chega a Nova Onda, chamando atenção com a irreverência estilosa e nonsense de Warren Ellis. Na primeira página, os Acéfalos aparecem dançando no melhor estilo do filme Amor, Sublime Amor (West Side Story, no original). É o jeito extremamente peculiar de o roteirista continuar mostrando uma batalha de vida e morte das mais debochadas.

Entre os melhores momentos estão os flashbacks de Elsa Bloodstone e a luta - bem suja, diga-se de passagem - entre Rorkannu e o Capitão.

O Capuz continua muito sem-graça. Não dá pra saber ao certo o que os autores pretendem. E como pouca gente deve ter acompanhado a minissérie, eles não se esforçaram muito para fazer grande coisa.

A estréia da mini Tiros na Noite fecha esta edição de Marvel Max. A premissa é interessante: o Dr. Erskine, o criador do soro do supersoldado, é atingido por um bala 24 horas antes do que ocorrera Universo Marvel tradicional. Logo, em vez de morrer nos braços de Steve Rogers, ambos não chegam nem a se conhecer.

O que poderia se tornar algo minimamente decente vira uma besteira qualquer. Rogers não se transforma no Capitão América, mas tem a possibilidade de usar uma armadura desenvolvida pelo governo dos Estados Unidos. Adivinhe só qual será o nome dele ao vestir a armadura. Isso mesmo: Homem de Ferro.

Não importa muito para Straczynski que na história original a armadura tenha sido desenvolvida por Tony Stark durante a Guerra do Vietnã, e que seu projeto não tenha a mínima relação com o governo de seu país.

Para piorar, ele faz uma conexão entre a bala que mata o Dr. Erskine e
um certo Peter Parker, que, em vez de se tornar o Homem-Aranha, acaba
virando outro personagem famoso da editora.

Se o texto é uma baboseira que mistura clichês dos mais variados e saídas criativas pífias, ao menos a arte de Tommy Lee Edwards traz um certo alento. Suas ilustrações são ótimas, principalmente a cirurgia de Rogers, as do Homem de Ferro e as da Segunda Guerra Mundial.

Quando à edição, alguns erros de digitação e português.

No 1º quadro da página 17, falta um "se" antes de "você quer a gente na sua cola". No 4º quadro da página seguinte está escrito "ouvir" em vez de "ouvi". Nos créditos de O Capuz o nome de Brian K. Vaughan está uma vez mais grafado como "Bryan". Por fim, no penúltimo quadro da página 51, está escrito "ajudar" quando o correto é "ajuda".

Classificação:

4,0

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