MARVEL MAX # 52
Autores: Justiceiro - Garth Ennis (roteiro), Leandro Fernandez (desenhos) e Scott Koblish (arte-final);
O Capuz - Brian K. Vaughan (roteiro), Kyle Hotz (desenhos) e Eric Powell (arte-final);
Nova Onda - Warren Ellis (roteiro), Stuart Immonen (desenhos) e Wade Von Grawbadger (arte-final);
Tiros na Noite - J. Michael Straczynski (roteiro) e Tommy Lee Edwards (arte).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Dezembro de 2007
Sinopse: O Justiceiro cara a cara com Tiberiu Bulat.
Está armada a cilada para O Capuz.
A Nova Onda contra os Novos Soberanos.
Um problema grande e verde para Peter Parker.
Positivo/Negativo: A conclusão de Os Escravistas é mais um grande momento de Garth Ennis à frente do Justiceiro. Se o chamativo recado de Frank Castle aos comparsas de Tiberiu Bulat na Europa é por si só explicativo, o final propriamente dito é excepcional.
Ao mostrar que após certos horrores a vida se torna algo doloroso e com poucas escolhas a serem tomadas, o roteirista ao mesmo tempo brinda o leitor com um texto condizente com o personagem e também com algo um pouco mais profundo, que fica "martelando" por bastante tempo na cabeça.
O final da minissérie O Capuz surpreende e apresenta uma bela reviravolta na trama que vinha sendo puro marasmo. O estratagema de Parker é muito bom, assim como o desfecho, mas os velhos clichês dão as caras na aparição de um inimigo baseado numa famosa obra do escritor Jack London.
Nova Onda traz o início do que promete ser um combate e tanto contra os Novos Soberanos. Baseando-se nos Supremos do Universo Ultimate, Ellis esculhamba uma das imagens mais marcantes do primeiro volume da equipe. E a coisa tende a piorar no próximo número.
O segundo capítulo de Tiros na Noite traz mais um monte de lugares-comuns de Straczynski. É melhor reler a aventura do Justiceiro e deixar esta história para alguma noite insone.
Quanto à edição, novamente há vários quadros que parecem desbotados. E há dois erros: no segundo balão da página 22 está grafado "e o", quando o contexto sugere que o que deveria estar ali é "eu". E como já virou rotina, nos créditos de O Capuz o nome de Brian K. Vaughan está novamente grafado como "Bryan".
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