Confins do Universo 216 - Editoras brasileiras # 6: Que Figura!
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MARVEL MAX # 53

1 dezembro 2008


Autores: Wisdom - Paul Cornell (roteiro), Trevor Hairsine (desenhos e arte-final) e Paul Nery (arte-final);

Nova Onda - Warren Ellis (roteiro), Stuart Immonen (desenhos) e Wade Von Grawbadger (arte-final);

Tiros na Noite - J. Michael Straczynski (roteiro) e Tommy Lee Edwards (arte);

Justiceiro - Garth Ennis (roteiro) e Goran Parlov (arte)

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Janeiro de 2008

Sinopse: Conheça Peter Wisdom e a equipe que salvará a Inglaterra.

A Nova Onda resistirá ao poder do Homem-Fuleiro?

Nem a armadura do Homem de Ferro conseguirá proteger Steve Rogers da fúria esmeralda de Peter Parker.

O que pode ser mais perigoso do que uma Barracuda?

Positivo/Negativo: Este número traz a estréia de Wisdom, que apresenta o mutante homônimo, membro da agência secreta britânica MI-13. A trama resgata o Extramundo (Otherworld no original), que fora criado por Stan Lee e Jack Kirby no início dos anos 1960 (na época aparecia com o nome de Avalon), mas que ganhou mais notoriedade com o roteirista Chris Claremont, nos títulos Captain Britain (anos 70) e Excalibur (anos 80).

Mesmo utilizando um cenário que já rendeu um punhado de boas histórias à Marvel, Paul Cornell não convence neste primeiro momento. O que realmente falta é algo que a minissérie deveria ter aos montes: magia.

Há uma sacada interessante: a utilização de Clive Reston e Jack Tarr, o que insinua a possibilidade de se ver em breve o digníssimo Shang Chi, entre outros personagens da série Mestre do Kung Fu.

Na arte, Trevor Hairsine não é nenhum primor, mas faz toda a diferença o toque de classe que Paul Nery dá. Vale citar um erro de continuidade: nas páginas 4 e 8, o elmo de Oberon aparece com uma parte frontal, e na 21, sem ela. Vacilo dos editores americanos.

Nova Onda traz a conclusão da batalha contra os Novos Soberanos. A seqüência em que a equipe contempla a "mente omniestelar" do Homem-Fuleiro é o destaque desta edição de Marvel Max. Ela começa com Mônica Rambeau usando o indefectível uniforme verde e branco do Capitão Marvel original e termina com Elsa Bloodstone incorporando Hellboy.

Seja emulando Gene Colan ou Mike Mignola, Stuart Immonen demonstra estar muito à vontade, com um traço mutável e espetacular.

Tiros na Noite continua sofrível. Desta vez, o leitor é apresentado a um Reed Richards caolho. Afinal, todos sabem que para dirigir a S.H.I.E.L.D., um dos pré-requisitos é ser deficiente visual. Impressionante a "criatividade" de Straczynski.

Somente a arte de Edwards tem algo de bom a oferecer, principalmente na luta entre Homem de Ferro e Hulk.

Para terminar, a apresentação de Barracuda em Justiceiro. A história mostra o assassino - parte dele, na verdade - apenas no final, mas é o suficiente para criar muita expectativa para o que Ennis aprontará com o velho Frank desta vez.

Os desenhos de Goran Parlov não são tão ricos e realistas quanto os de Leandro Fernandez, mas não comprometem o texto, que é o fundamental aqui.

Classificação:

4,0

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