Confins do Universo 216 - Editoras brasileiras # 6: Que Figura!
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MARVEL MAX # 54

1 dezembro 2008


Autores: Tiros na Noite - J. Michael Straczynski (roteiro) e Tommy Lee Edwards (arte);

Nova Onda - Warren Ellis (roteiro), Stuart Immonen (desenhos) e Wade Von Grawbadger (arte-final);

Wisdom - Paul Cornell (roteiro), Trevor Hairsine (desenhos) e Paul Nery (arte-final);

Justiceiro - Garth Ennis (roteiro) e Goran Parlov (arte).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Fevereiro de 2008

Sinopse: Uma aranha no caminho de Bruce Banner.

A Nova Onda invade o Estado 51.

Beatles skrulls e uma mãe morta são os menores problemas de Peter Wisdom.

Stephens conta a Frank Castle o que ele precisa saber.

Positivo/Negativo: Este penúltimo número de Tiros na Noite é menos ruim do que os anteriores, mas, ainda assim, é péssimo. Depois de o roteirista transformar Peter Parker no Hulk, agora ele tem a "genial" idéia de dar a Bruce Banner os poderes de... uma aranha.

Pouco tempo atrás, Straczynski era um nome muito promissor para o futuro dos quadrinhos, principalmente os de super-heróis. Depois de um ótimo início com o Homem-Aranha, ele se perdeu em sagas pretensiosas e tantas outras ridiculamente vazias. E um de seus melhores trabalhos, o Esquadrão Supremo, foi simplesmente deixado de lado.

Resta lamentar a rota cada vez mais decadente de um escritor que brilhou por pouco tempo na nona arte. No entanto, o mais triste é ficar na dúvida se o verbo "brilhou" não poderia ser trocado por "enganou". Se a opção for por este último, também deve-se trocar "lamentar" por "celebrar".

Na seqüência, a Nova Onda enfrenta gorilas comunistas soviéticos, um exército de Stephen Hawking's (ele mesmo, o físico), Modok's Elvis (sim, o Rei do Rock), Babuínos-Wolverine (o legítimo arroz-de-festa de todas as equipes da editora) e mais um punhado de criaturas estapafúrdias saídas das mentes perturbadas de Ellis e Immonen.

Provavelmente, a melhor edição do título até aqui, que fora as splash pages citadas há pouco, ainda tem uma capa sensacional fazendo alusão à Guerra Civil, sabiamente utilizada pela Panini neste número de Marvel Max.

Já a história de Wisdom é confusa e muito fraca. Somente os desenhos - que agora tem arte-final exclusivamente de Paul Neary - têm algo de bom a oferecer.

Fechando, Justiceiro e seu futuro melhor amigo: Barracuda. A trama continua devagar enquanto Frank Castle está cada vez mais receoso e próximo de Barracuda.

Dizer que é um momento excepcional de Ennis é chover no molhado. Ele já é, há tempos, o melhor roteirista que trabalhou o personagem.

Classificação:

4,0

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