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MARVEL MAX # 55

1 dezembro 2008


Autores: Justiceiro - Garth Ennis (roteiro) e Goran Parlov (arte);

Wisdom - Paul Cornell (roteiro), Manuel Garcia (desenhos) e Mark Farmer (arte-final);

Tiros na Noite - J. Michael Straczynski (roteiro) e Tommy Lee Edwards (arte);

Nova Onda - Warren Ellis (roteiro), Stuart Immonen (desenhos) e Wade Von Grawbadger (arte-final);

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Março de 2008

Sinopse: Frank Castle frente a frente com Barracuda.

Peter Wisdom convoca o Mestre do Kung Fu para uma missão muito especial.

Um exército de super-heróis contra Galactus.

A última edição da Nova Onda.

Positivo/Negativo: A aventura do Justiceiro desta edição pode ser resumida a uma longa, insana e sensacional briga do anti-herói com Barracuda. Facada no olho, membros decepados, enforcamento com arame farpado e mordida na mão. Tem basicamente de tudo na luta entre os dois.

Mais um daqueles momentos que se não faz de Garth Ennis um gênio, mostra que ele é alguém que sabe como contar uma boa história cheia de violência e irreverência.

Além disso, Marvel Max deveria ter no mínimo bimestralmente uma capa do Justiceiro assinada por Tim Bradstreet. Elas são ótimas e parecem melhorar progressivamente.

Em Wisdom, o besteirol continua. Agora é a vez de Shang Chi, o Mestre do Kung Fu, aparecer para um bisonho combate contra um dragão humano. Para completar, a dupla responsável pela arte foi trocada e mãos menos habilidosas fazem com que tudo pareça ainda pior.

Na conclusão de Tiros na Noite tem vez a obviedade que faz de Straczynski um dos reis do tema. Está tudo aqui: vários superseres unidos contra Galactus, o sacrifício de um herói e as recorrentes citações literárias para dar um ar "adulto" ao tema.

Não vale a pena sequer apontar os vários erros nas aparições e nos trajes usados por vários dos heróis, pois isso soa menor frente à qualidade pífia da trama. Para ler e esquecer.

Outra que chega ao fim é a Nova Onda, de Ellis e Immonen. Pena que após digníssimos 11 números, o desfecho da série seja bem inferior ao que foi mostrado anteriormente.

É impossível precisar o que realmente aconteceu, mas provavelmente deve ter sido um final feito às pressas pela dupla criadora, uma vez que o título seria descontinuado. De qualquer modo, vale um parabéns à Panini por tê-lo publicado na íntegra.

É curioso notar a relevância da equipe na seção de cartas da revista. Enquanto outros títulos do mix sequer motivam alguém a escrever, Nova Onda provou nestes 12 meses dividir opiniões. Enquanto uma parcela os adora, outra os detesta.

O que dá para ler nas entrelinhas é que a série é exatamente aquilo que os leitores cansados da mesmice dos heróis do Universo Marvel procuram. O que, por outro lado, é uma afronta àqueles que acham Tiros na Noite um grande trabalho.

Quanto à edição, três erros: na página 30, o nome da música do Manic Street Preachers está errado. O correto é Life Becoming a Landslide; no segundo quadro da 24 está escrito "queí"; e na 63 há um "decida", quando o contexto sugere "decidida".

Classificação:

4,0

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