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MARVEL MAX # 57

1 dezembro 2008


Autores: Justiceiro - Garth Ennis (roteiro) e Goran Parlov (arte);

Hellstorm - O Filho de Satã - Alexander Irvine (roteiro), Russ Braun (desenhos) e Klaus Janson (arte-final);

Wisdom - Paul Cornell (roteiro), Manuel Garcia (desenhos) e Mark Farmer (arte-final);

Cavaleiro Fantasma - Garth Ennis (roteiro) e Clayton Crain (arte).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Maio de 2008

Sinopse: Barracuda e a procura pela melhor oferta.

Daimon Hellstorm começa a busca por Osíris.

A própria realidade nas mãos de Peter Wisdom.

Travis Parham retorna para visitar seu amigo Caleb.

Positivo/Negativo: Para abrir a edição, o Justiceiro de Ennis, que nesta penúltima parte de arco tem como astro Barracuda. O leitor confere o que o criminoso entende como livre comércio e a tentativa dele de lucrar com o que acontecerá à Dynaco.

Enquanto o psicopata tenta um bom negócio, Frank Castle se arrasta tentando, de algum modo, reunir forças para impedir os planos de Harry Ebbing; e no embalo se vingar da surra que levou do Barracuda.

A expectativa para a conclusão do Justiceiro é a única coisa que motiva a compra de Marvel Max no próximo mês, pois os restante do mix é de uma qualidade sofrível.

O Filho de Satã tem outro capítulo publicado e levanta a questão: no que diabos (sem trocadilhos) o roteirista estava pensando quando criou essa história? É um texto sem propósito, que tenta brincar com mitos egípcios, mas não consegue chegar a lugar algum.

Outra coisa mencionável da trama são as canções que falam do tinhoso. Principalmente se levarmos em conta que Sympathy for the Devil, dos Rolling Stones (erroneamente grafada como simpathy), The Devil Went Down to Georgia, da Charlie Daniels Band (saiu como Charles Daniel Band) e Crossroads, do Cream, são músicas boas demais para serem citadas num texto tão pobre.

Destaque somente para a bela arte de Arthur Suydam e Mark Texeira para a edição original norte-americana e que também ilustra a capa desta Marvel Max.

Depois tem vez Wisdom, que consegue a proeza de ser ainda pior do que O Filho de Satã.

Todos os defeitos apontados
na edição anterior continuam presentes, fazendo com que a série literalmente não valha o papel no qual é impressa. É quase uma lobotomia para um leitor razoavelmente inteligente.

Fechando a edição, o segundo número de Cavaleiro Fantasma.

O roteiro não é ruim, mas também não empolga. Os desenhos de Crain continuam irregulares, principalmente pela sujeira e escuridão dos quadros. Possivelmente o tipo de papel da revista contribua bastante para esse péssimo resultado na arte.

Classificação:

4,0

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