MARVEL MAX # 58
Autores: Justiceiro - Garth Ennis (roteiro) e Goran Parlov (arte);
Wisdom - Paul Cornell (roteiro), Manuel Garcia (desenhos) e Mark Farmer (arte-final);
Hellstorm - o Filho de Satã - Alexander Irvine (roteiro), Russ Braun (desenhos) e Klaus Janson (arte-final);
Cavaleiro Fantasma - Garth Ennis (roteiro) e Clayton Crain (arte).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Junho de 2008
Sinopse: Justiceiro e Barracuda lado a lado?
Os marcianos chegaram e Peter Wisdom é um dos anfitriões.
Acompanhe a jornada de Daimon Hellstorm ao Inferno.
Travis Parham não é o único à procura dos homens que mataram Caleb.
Positivo/Negativo: A conclusão de Barracuda consegue ser tão boa quanto o restante do arco.
Frank Castle continua muito debilitado, quase letárgico. Tudo ainda por causa da surra que tomou de Barracuda. E quando o vilão oferece uma ajuda para o psicopata preferido da Marvel é que a coisa fica ainda mais bizarra e bacana.
É leitura despretensiosa da melhor qualidade, com aquele toque característico de escrotidão tão comum a Garth Ennis.
Se Justiceiro mantém o ótimo ritmo, a minissérie Wisdom termina ainda pior do que começou. Não há roteiro, o argumento parece inspirado em algo escrito por Scott Lobdell em seu "auge" nos X-Men e a arte é risível, a ponto de o Capitão Bretanha ser desenhado diferente a cada vez que aparece.
Verdade que cortar essas páginas é uma prática condenável, mas nem isso ajudaria a esquecer a sua ruindade.
Na seqüência, outra parte de O Filho de Satã. A trama não evoluiu tanto, mas ao menos o texto deu uma melhorada. Pode não parecer muito, mas ao menos deixa a trama legível.
Cavaleiro Fantasma fecha a revista, também com uma pequena evolução. O clima da mini é bem construído, mas a arte muito escura continua prejudicando a narrativa e o próprio entendimento do que está acontecendo.
Marvel Max continua sendo salva apenas pelo Justiceiro de Ennis, visto que o restante do mix é, no máximo, mediano. Com uma enorme gama de títulos do selo Max disponíveis e inéditos no Brasil, a Panini poderia ousar mais nas escolhas, em vez de optar por material tão convencional, burocrático e de má qualidade.
Classificação: