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MARVEL MAX # 59

1 dezembro 2008


Autores: Zumbis Marvel - Uma noite alucinante - John Layman (roteiro) e Fabiano Neves (arte);

Hellstorm: o filho de Satã - Alexander Irvine (roteiro), Russ Braun (desenhos) e Klaus Janson (arte-final);

Cavaleiro Fantasma - Garth Ennis (roteiro) e Clayton Crain (arte);

Justiceiro - Garth Ennis (roteiro) e Leandro Fernandez (arte).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Julho de 2008

Sinopse: Desta vez, os Zumbis Marvel terão pela frente um certo Ash.

A ressurreição de Osíris nas mãos do Filho de Satã.

O encontro entre o Espírito da Vingança e Travis Parham.

Frank Castle na mira dos russos.

Positivo/Negativo: A estréia de mais uma minissérie dos Zumbis Marvel dá um novo gás à combalida Marvel Max. Isso se deve principalmente à participação especialíssima de Ash, personagem interpretado por Bruce Campbell na trilogia Evil Dead.

Dirigidos por Sam Raimi, os filmes ficaram conhecidos no Brasil como A Morte do Demônio, Uma Noite Alucinante 2 e Uma Noite Alucinante 3.

Neste primeiro número da HQ, o tom é de estranheza geral, uma vez que Ash nunca havia se deparado com uma "dimensão cheia desses palhaços fantasiados", enquanto os heróis jamais tinham encontrado alguém como ele.

Os diálogos parecem seguir a lógica rudimentar de um zumbi, mas não mantêm a classe de Robert Kirkman na primeira mini. Desta vez, ele atua apenas como consultor para o roteirista John Layman.

Já a arte tenta ser mais realista para que o leitor possa enxergar em Ash o mesmo pobre coitado carismático do cinema. O que deixa um pouco a desejar é a narrativa de Fabiano Neves, que por vezes é confusa e trava certos momentos da história.

De qualquer modo, há mais virtudes do que defeitos nesta aventura, que é um prato cheio de miolos para quem aprecia HQs de horror.

A seguir tem vez a penúltima parte de O Filho de Satã, em que Daimon começa a costurar o pedaço que falta do corpo de Osíris para poder ressuscitá-lo. Trabalho duro - sem trocadilhos - até para um demônio.

O texto tenta ser o mais misterioso possível, deixando o que vale a pena ser conhecido apenas para a conclusão.

Cavaleiro Fantasma continua na linha entre o legível e a mediocridade. Para piorar ainda mais o cenário, os quadros estão (como sempre) muito escuros e alguns beiram o incompreensível. Assim como em resenhas anteriores, vale ressaltar que é um problema que parece agravado pelo tipo de papel utilizado na revista.

Em Justiceiro acontece o retorno do Homem de Pedra, visto pela última vez no arco Mãe Rússia.

Agora o General Zakharov quer vingança pelo que ocorreu naquela ocasião em Suhdek e, claro, quem vai ficar em sua mira é Frank Castle.

Depois do humor negro e sacana de Barracuda, Garth Ennis retorna à seriedade e ao ambiente hostil e violento que tanto caracterizam sua versão Max do personagem.

Classificação:

4,0

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